A República do Norte e Nordeste

25/04/2025 às 21:24 Ler na área do assinante

"Nas noites de Brasília, cheias de mordomia, todos os gastos são pardos" (Millôr Fernandes)

O quadro acima mostra a aberração que verga este país por mais de um século. Enquanto o Sul e o Sudeste geram riqueza, o Norte e o Nordeste, miseráveis, semianalfabetos, atrasados política e economicamente, “administram” o país.

O Congresso brasileiro atual é dominado por cerca de 60% de parlamentares do Norte e do Nordeste! Isto é uma desgraça para o país, que fica à mercê dos jagunços daquelas regiões, impedido de avançar em reformas e temas fundamentais para uma democracia saudável e próspera. A única saída para este dilema seria a divisão de alguns estados do Sul e do Sudeste, mas isto é um sonho quase irrealizável. A outra, também de difícil realização, seria o Brasil dispensar as regiões Nordeste e Norte, saída também difícil, mas não impossível. Criar-se-ia a República do Norte e do Nordeste, soberana e independente do resto do Brasil. Sua relação com a casta malévola que hoje empesta e desgraça o Brasil seria problema daquela nova República.

O miserável estado do Alagoas já “presenteou” o Brasil com três presidentes da República, cada um representando uma desgraça particular para o país: Deodoro da Fonseca – o Marechal decrépito que liderou o primeiro GOLPE MILITAR no Brasil e destruiu a respeitada Monarquia brasileira -, seu sucessor, o idiota autocrata Floriano Peixoto e, por último, o despreparado, medíocre e demagogo Fernando Collor de Mello, este em boa hora chutado da presidência da República em processo de impeachment.

O atual presidente da Câmara, Hugo Motta, é da Paraíba e sucede Arthur Lira, de Alagoas. Ambos os estados (Paraíba e Alagoas) pertencem à mais miserável e atrasada região do Brasil, o Nordeste, a única região em que Lula da Çilva venceu nas eleições de 2022. Pela sua grande população, pode-se afirmar que a mais miserável região do Brasil impôs Lula, o ladrão de nove dedos (outro nordestino!), ao Brasil, com os resultados trágicos para a economia e a moralidade do governo, que a imprensa não oficial apresenta diariamente.

O Nordeste não só começou nossa tragédia com o golpe militar de 15 de novembro de 1889 – cinicamente chamado de Proclamação da República -, como a mantém até os dias de hoje.

Já o Senado da República é hoje presidido (terceiro mandato) por David Alcolumbre, do Amapá, um ignorante sem currículo acadêmico completo algum, mas dono de uma rara maestria em picaretagens.

Todos, Arthur Lira, David Alcolumbre, Hugo Motta e Lula da Çilva “administram” o Brasil de hoje – é o Norte/Nordeste mandando e desmandando no País -, mas têm, os três, o rabo preso no STF e, só por isso, a nação não se liberta da atual Ditadura da Toga, comandada pelo cruel, rancoroso, desumano e irracional, Alexandre de Moraes, um ser destituído de qualquer empatia. Este, Alexandre de Moraes, com apoio incondicional do bando do STF, transformou aquela instituição em uma casa de tolerância para os piores bandidos e em uma espécie de caverna jurídica de Alí Babá, onde a Constituição e o Código de Processo Penal são reescritos diariamente, ao gosto e conveniência dos seus ministros. Também, porque os presidentes do Senado e da Câmara têm ambos os rabos presos no STF, duvido que o mais humano e necessário de todos os projetos legislativos atuais, o da ANISTIA aos presos políticos do 08/01/2023, venha a ser colocado em votação e aprovado.

Triste Brasil! Tão grande e tão rico por natureza, mas tão vilipendiado pelos que tomaram seu destino nas mãos, só para rebaixá-lo ao nível atual.

Tristes trópicos!

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC – Agraciado com uma ‘Honorary Session’, por suas contribuições ao campo da Dinâmica, pelo Comité de Dinâmica da ABCM no XII International Symposium DINAME, 2007—Ex-Coordenador de Pós-Graduação das Engenharias III da CAPES/MEC - Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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