Homem é detido por chamar Lula de ladrão... É proibido chamar ladrão de ladrão? (veja o vídeo)
17/04/2025 às 11:08 Ler na área do assinanteUm homem foi detido pela Polícia Federal por chamar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ladrão. O caso ocorreu em Campos dos Goytacazes (RJ), na última segunda-feira, quando Lula passava em um comboio para participar da inauguração do novo prédio da Universidade Federal Fluminense (UFF) na cidade, a 280 km da capital carioca.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível observar o momento em que o homem começa a dizer os impropérios. "Lula ladrão" e "ele está roubando o meu dinheiro" foram algumas das afirmações do cidadão, que gravou a própria ação.
Com relação ao questionamento do título desta matéria, o jornalista Felipe Moura Brasil fez um excelente artigo. Transcrevemos:
“Um dos piores legados da impunidade geral é não poder chamar ladrão de ladrão. Seja ladrão de estatal, seja ladrão de emenda, seja ladrão de gabinete. Seja ladrão de esquerda, seja ladrão de Centrão, seja ladrão de direita.
A blindagem judicial também blinda contra a descrição verbal objetiva, protegendo a imagem do ladrão na sociedade com a imposição do risco permanente de prisão, ou de condenação por crime contra a honra, a quem ousar descrevê-lo à luz dos roubos impunemente cometidos, ainda que fartamente comprovados.
Existem, claro, segmentos moralmente corrompidos da sociedade que, mesmo conscientes dos crimes, têm seus ladrões de estimação e fazem campanhas em defesa deles, mas, sem o alerta linguístico legitimado judicialmente, o segmento menos consciente dos atos criminosos e das manobras processuais que os acobertaram, ou das graves consequências de eleger pessoas sem caráter, fica mais suscetível a ser roubado ou, pelo menos, enganado de novo, já que a ladroagem pressupõe a disposição para a mentira.
Ladrões de todos os matizes supostamente ideológicos, com poder concedido por variados segmentos da população, ainda se articulam entre si para minar os mecanismos de combate à ladroagem que resultaram nos processos dos quais, não sem desgaste com cidadãos mais conscientes, acabaram se livrando.
Com o desmantelamento desses mecanismos, os ladrões passam a roubar livremente, institucionalizam determinados tipos de roubo e corrompem ainda mais a administração pública, favorecendo a ala das elites econômicas mancomunada com o poder e distorcendo o mercado de trabalho com a concorrência desleal dos empresários favorecidos – com frequência, também ligados às togas protetoras ou contratantes de familiares dos togados.
Para controlar as narrativas circulantes, impedindo a expressão de suas condutas, esses empresários (patrocinando ou comprando), assim como os governos (com verbas de publicidade), investem em veículos de comunicação, onde a ladroagem sistêmica e a impunidade geral nunca mais são nomeadas como obstáculos à ordem, ao progresso, ao desenvolvimento econômico, à igualdade de oportunidades, à bonança, à paz social. Ao contrário, qualquer iniciativa para combatê-las é desqualificada e demonizada como um projeto de poder político, uma vez que ela se converte em ameaça perigosa a seus financiadores.
O contraste entre o ‘garantismo’ para os poderosos e o punitivismo para seus críticos (que, mesmo quando incorrem em crimes e merecem ser punidos, são alvos de penas excessivas) turbina ressentimentos, tensiona o debate público, estimula a autocensura, resulta em censuras veladas e oficiais, e vai abrindo novos flancos para o autoritarismo sob o pretexto de defesa da “democracia”, o que termina por sugar o país para uma disputa bizarra entre os praticantes do conchavo geral e os apoiadores do golpe de Estado.
É urgente restaurar a linguagem até para descrever a natureza dessa disputa. Porque um país onde só o ladrão de celular pode ser chamado de ladrão não tem como dar certo."
Veja o vídeo:
https://x.com/i/status/1912713978792264180
Nas últimas semanas, a possibilidade de prisão de Jair Bolsonaro absurdamente se tornou realidade. A cruel perseguição contra o ex-presidente, seus aliados e sua família parece não ter limites! O "sistema" quer esconder o que realmente aconteceu em 2022... Tudo sobre aquele pleito eleitoral foi documentado no livro "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime", um best seller no Brasil. Não perca tempo. Caso tenha interesse, clique no link abaixo para adquirir essa obra:
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da Redação