Advogado que enquadrou Zanin adverte: ‘A Lava Jato interrompeu um golpe de Estado do PT’
04/09/2017 às 00:39 Ler na área do assinanteNa audiência realizada no dia 10 de maio na ‘República de Curitiba', um advogado idoso de nome Renê Dotti, que representava os interesses da Petrobras, brilhou e causou verdadeira sensação em todo o Brasil.
Com extrema virulência, mas com impecável elegância, Dotti detonou o advogado do ex-presidente Lula, o trêfego e aético Cristiano Zanin.
O vídeo com a intervenção de Dotti viralizou nas redes sociais e demonstrou claramente que Zanin conseguiu ganhar uma enorme antipatia popular.
Relembre o imbróglio:
Esta semana, Renê Dotti voltou à cena com uma revelação bombástica.
Numa entrevista ao jornal Estadão, o brilhante causídico disse que ‘a Lava Jato interrompeu um golpe de estado’. Com inteligência e perfeito raciocínio ele esclareceu detalhadamente a sua constatação:
‘Um golpe de estado sem violência. Porque um golpe de estado pode ser praticado normalmente com violência, contra o governante, ele é assassinado, toma-se o poder, mas também pode ser praticado sem violência. Por exemplo, a queda do (ex-presidente João) Goulart foi um golpe de estado, a Primeira República foi um golpe de estado de Floriano. E agora, o PT ia fazer um golpe de estado, na medida em que estava corrompendo grande parte do Congresso e colocando gente no Supremo Tribunal Federal (STF) para ter uma continuidade de poder, um projeto de poder. Porque não havia quem votasse contra.’
E prosseguiu:
‘Então veja o domínio que esse movimento exerceu no próprio País. Faculdades, universidades… A organização do PT… o que o PT fez, não a parte de corrupção, a parte de organização foi pensando em tomar o Estado, tomar o poder do Estado. Não é só o poder da assembleia, mas do Estado. De que maneira? Defendendo uma doutrina que é comum ao interesse público, que era naturalmente da ética, da moralidade, sensibilizar a classe estudantil, fazendo com que pessoas, chamando pessoas, chamando jovens, que é o que os partidos, em geral não fazem, que é chamar jovem, porque tem que esse sentimento de rivalidade com o jovem, e o PT sempre chamou os jovens. Reunia religiosos, reunia jovens, estendia em outras camadas, que os partidos não faziam isso. Por isso os partidos perdiam sistematicamente, não tinham mais apoio do povo. Aqueles grupos todos que se multiplicam, igreja, universidade etc, o PT dominou muito bem, e por isso teve o poder. E isso seria o golpe de Estado. Os partidos não pensavam nisso, eram fisiológicos só. O interesse do deputado ou senador, era o interesse de pegar o cargo, não era um interesse do estado.’
É para refletir.
da Redação