A Guerra Tarifária - Antigo ditado chinês explica: “Enquanto o sábio aponta o dedo para a lua, o idiota olha para o dedo”

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O economista Diego Muguet matou a charada sobre a tal “guerra tarifária”, tão conveniente para aqueles que querem desviar o foco, fomentando as agressões contra o governo americano - leia-se Donald Trump, e ativando os movimentos da turba esquerdista mundial.

Fica mais uma lição, com a inequívoca análise, para os incautos e os doutrinados, que ainda acreditam nessa imprensa venal, imoral e vergonhosa, que como uma ferramenta, caríssima, por sinal, se presta a inutilizar a inteligência alheia. Sempre que eles publicarem, insistentemente, que determinada ação dos conservadores de direita são contra você, duvide sempre. Utilizam-se, ainda, de uma velha fórmula de convencimento e sedução; a criação de expressões fáceis, e terrivelmente maquiavélicas, para cair no gosto público dominado por eles. Neste caso, a “guerra tarifária” é a bola da vez. 

Por exemplo, um dia é “gabinete do ódio”, no outro, “milicianos” e depois, os “golpistas”. E assim, criando estereótipos, vão manipulando e induzindo o coletivo imbecilizado pelo sistema para viver como papagaios de pirata. Deixam que terceiros pensem por eles. Uma espécie de preguiça mental institucionalizada.

Cai quem quer, como diria o outro!

Leia a análise do Muguet:

Por Diego Muguet,

O erro é achar que as tarifas do Trump são sobre comércio. Elas não são.

Elas são sobre tempo.

Tarifar a China em 104% não é uma jogada econômica — é uma jogada estratégica de desaceleração sistêmica. É o equivalente moderno de destruir pontes para atrasar o exército inimigo.

Mas por que tarifar o mundo inteiro, então?

Porque a China já não está sozinha. Ela está escondida nas cadeias produtivas globais: nos chips da Alemanha, nas baterias do México, nos insumos do Brasil.

Quando Trump taxa tudo, ele força o mundo a responder uma pergunta simples:

Você está comigo ou com a China?”

Esse é o momento da bifurcação geopolítica. Neutralidade não é mais uma opção. É o início da fragmentação ordenada da globalização.

E tem mais:

CEOs são forçados a realocar investimentos sob ameaça tarifária;

Países são empurrados a rever suas alianças logísticas e financeiras;

Cadeias produtivas são reterritorializadas à força.

É um jogo brutal. Mas eficaz.

O objetivo final?

Ganhar tempo.

Tempo para:

Desacoplar economicamente da China sem colapsar;

Reconstruir infraestrutura industrial e digital dentro do eixo EUA-Europa-aliados;

Impedir que a Ásia consolide uma ordem global paralela.

Não é protecionismo.

É desaceleração civilizacional dirigida.

Trump não quer vencer com as regras do mundo atual.

Ele quer implodir esse mundo e ser o arquiteto do próximo.

Quem entendeu isso, já começou a se mover.

Quem não entendeu… vai pagar tarifa.”

E creiam… vão pagar tarifa no seu bolso, no seu caráter e na sua moralidade.

É caro, viu, meu caro!

Foto de Alexandre Siqueira

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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