
A Guerra Tarifária - Antigo ditado chinês explica: “Enquanto o sábio aponta o dedo para a lua, o idiota olha para o dedo”
14/04/2025 às 14:52 Ler na área do assinante
O economista Diego Muguet matou a charada sobre a tal “guerra tarifária”, tão conveniente para aqueles que querem desviar o foco, fomentando as agressões contra o governo americano - leia-se Donald Trump, e ativando os movimentos da turba esquerdista mundial.
Fica mais uma lição, com a inequívoca análise, para os incautos e os doutrinados, que ainda acreditam nessa imprensa venal, imoral e vergonhosa, que como uma ferramenta, caríssima, por sinal, se presta a inutilizar a inteligência alheia. Sempre que eles publicarem, insistentemente, que determinada ação dos conservadores de direita são contra você, duvide sempre. Utilizam-se, ainda, de uma velha fórmula de convencimento e sedução; a criação de expressões fáceis, e terrivelmente maquiavélicas, para cair no gosto público dominado por eles. Neste caso, a “guerra tarifária” é a bola da vez.
Por exemplo, um dia é “gabinete do ódio”, no outro, “milicianos” e depois, os “golpistas”. E assim, criando estereótipos, vão manipulando e induzindo o coletivo imbecilizado pelo sistema para viver como papagaios de pirata. Deixam que terceiros pensem por eles. Uma espécie de preguiça mental institucionalizada.
Cai quem quer, como diria o outro!
Leia a análise do Muguet:
Por Diego Muguet,
“O erro é achar que as tarifas do Trump são sobre comércio. Elas não são.
Elas são sobre tempo.
Tarifar a China em 104% não é uma jogada econômica — é uma jogada estratégica de desaceleração sistêmica. É o equivalente moderno de destruir pontes para atrasar o exército inimigo.
Mas por que tarifar o mundo inteiro, então?
Porque a China já não está sozinha. Ela está escondida nas cadeias produtivas globais: nos chips da Alemanha, nas baterias do México, nos insumos do Brasil.
Quando Trump taxa tudo, ele força o mundo a responder uma pergunta simples:
“Você está comigo ou com a China?”
Esse é o momento da bifurcação geopolítica. Neutralidade não é mais uma opção. É o início da fragmentação ordenada da globalização.
E tem mais:
CEOs são forçados a realocar investimentos sob ameaça tarifária;
Países são empurrados a rever suas alianças logísticas e financeiras;
Cadeias produtivas são reterritorializadas à força.
É um jogo brutal. Mas eficaz.
O objetivo final?
Ganhar tempo.
Tempo para:
Desacoplar economicamente da China sem colapsar;
Reconstruir infraestrutura industrial e digital dentro do eixo EUA-Europa-aliados;
Impedir que a Ásia consolide uma ordem global paralela.
Não é protecionismo.
É desaceleração civilizacional dirigida.
Trump não quer vencer com as regras do mundo atual.
Ele quer implodir esse mundo e ser o arquiteto do próximo.
Quem entendeu isso, já começou a se mover.
Quem não entendeu… vai pagar tarifa.”
E creiam… vão pagar tarifa no seu bolso, no seu caráter e na sua moralidade.
É caro, viu, meu caro!
Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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