Delação atinge ex-presidente do STJ e Justiça determina a destruição de provas

03/09/2017 às 09:56 Ler na área do assinante

A Justiça Federal em lamentável decisão acaba de dar mais um passo no sentido de consolidar a plena desmoralização do Poder Judiciário.

Estamos consolidando um país onde os réus são absolvidos por excesso de provas do crime: desde um abjeto estuprador de mulheres, até os mais elevados ladrões da República.

Com a devida vênia aos iludidos, isso não é Estado Democrático de Direito. É simplesmente um Estado Burocrático de Delinquência.

A Justiça Federal determinou a destruição das provas obtidas na Operação Castelo de Areia, envolvendo empreiteiras e políticos suspeitos de corrupção.

São documentos, planilhas, manuscritos, e-mails e gravações de escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal, envolvendo ex-executivos da Construtora Camargo Corrêa.

O que causa indignação é que a decisão pela destruição do farto material probante, atende pedido da construtora justamente após a revelação de que o ex-ministro Antonio Palocci delatou que o ex-presidente do STJ, Cesar Asfor Rocha, recebeu suborno no valor de R$ 5 milhões da Camargo Corrêa para barrar a operação.

É a lama!

Com informações de Helder Caldeira

da Redação
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