
As incoerências de Moraes na estranha entrevista para a revista americana The New Yorker
09/04/2025 às 12:53 Ler na área do assinante
Trata-se de uma entrevista dada para uma grande revista americana, a The New Yorker.
Apesar de sua etiqueta elitista, a revista, de TENDÊNCIA ESQUERDISTA, se adaptou à era digital e depende mais das assinaturas do que da receita de publicidade, explicou recentemente em um programa de rádio seu editor-chefe, David Remnick, que está no cargo desde 1998.
Só por essas observações já se destaca que a publicação pode sim ser considerada uma estrutura de rede social tão criticada pelo ministro Alexandre de Moraes, o entrevistado.
O ministro fez questão de destacar o período do nazismo, citando o ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels. “Se Goebbels estivesse vivo e tivesse acesso a X, estaríamos condenados”, disse o magistrado, acrescentando que “os nazistas teriam dominado o mundo”.
Sua entrevista indica bobagens sobre as redes sociais. O interessante de sua afirmação é que quem está contra as redes sociais são exatamente os ditadores e déspotas....
Em uma publicação recente do JCO destacamos:
EXCLUSIVO: Hans River rompe o silêncio após 7 anos e revela tudo o que a esquerda tentou esconder
O homem é uma avalanche de informações e foi literalmente isolado e calado pelo sistema.
Na malfadada CPMI das Fake News, ele foi convocado como testemunha pelo então presidente do PT, Rui Falcão.
Entretanto, em seu depoimento Hans River surpreendeu e derrubou a narrativa de disparos de informações por WhatsApp montada contra o então presidente Jair Bolsonaro.
E pior. Fez uma denúncia gravíssima, afirmando que a empresa para a qual trabalhava [Yacows] teria feito disparos de mensagens para o Partido dos Trabalhadores e para parlamentares do PT, como o próprio Rui Falcão.
A CPMI veio abaixo.
Então, por conta de todo tipo de provas em que se destaca a ATIVIDADE CRESCENTE de FAKE NEWS pelo governo, pode-se mesmo afirmar que apenas as publicações oriundas do governo em redes sociais podem ser disseminadas e tem valor.
Qualquer outra é e sempre será considerada NAZISTA.
O que na verdade acontece é exatamente o oposto.
As redes sociais abertas disseminam uma informação rapidamente fazendo com que o povo saiba das mazelas que ocorrem no atual governo em tempo real, o que antes nunca existiu.
No passado o sistema fazia e desfazia e ninguém tinha acesso às informações.
Hoje tentam de toda maneira desfazer a estrutura digital montada para a transparência governamental.
Como não conseguem justificar esse “desmonte digital” procuram silenciar suas ações colocando tudo “EM SIGILO DE 100 ANOS”.
Como assim sigilo?
Se fossem informações de defesa ou de estruturas com essas características poderiam ser aceitas, mas gastos em cartão corporativo, principalmente da primeira dama e tantos outros, é inadmissível.
Da mesma forma que BURLAM o Congresso Nacional governando por portarias, já que as grandes empresas nacionais estão presentes em todo o país.
Ou recentemente, quando o STF votou por deixar de fora o orçamento do controle de gastos e teto do governo do PODER JUDICIÁRIO.
O objetivo é sempre o mesmo. Mascarar despesas em áreas já profundamente caras e muito acima do controle de gastos.
O lamentável é que se utilizam de publicações internacionais que serão amplamente divulgadas em redes sociais apenas porque atendem às suas necessidades.
Quando questionado sobre as ligações de Trump com o ex-presidente Bolsonaro o juiz afirmou "Se eles mandarem um porta-aviões, aí a gente vê. Se o porta-aviões não chegar até o Lago Paranoá, não vai influenciar a decisão aqui no Brasil", completa o ministro, referindo-se ao lago de Brasília que pode ser visto desde o seu escritório no STF.
Jayme Rizolli
Jornalista.