Brasil: Um narco-estado terrorista à serviço da criminalidade

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Recentemente Nayib Bukele afirmou categoricamente que todo estado controla o seu território e que não há nação que não possa vencer a delinquência. Disse que a Europa é o maior parque consumidor de drogas do Planeta, mas não há cartéis, apenas alguns revendedores – porque os países controlam os seus territórios. Nos Estados Unidos é a mesma situação. Na Índia, com uma população gigantesca, não há cartéis, porque o estado controla o seu território. Por fim, disse que onde há áreas dominadas por facções criminosas (como o caso do Brasil), é porque essas organizações criminosas estão dentro do estado.

Bukele ainda calou a boca daqueles que procuram desculpar as nossas autoridades em razão da Selva Amazônica apresentar maior dificuldade de controle territorial. Ora, o território canadense apresenta áreas inóspitas – e por que então não temos cartéis instalados naquelas bandas? Porque rapidamente o exército canadense iria dizimar essa quadrilha – simples assim.

Realmente viramos um narco-estado, pois todas as nossas instituições legítimas são penetradas pelo poder das organizações criminosas. A união indissolúvel da esquerda com o crime organizado fez com que o Brasil mergulhasse de cabeça no precipício da criminalidade desde 2022 – com a tomada do poder através da fraude.

Já não há mais como reverter esse quadro – só através de uma total ruptura – com o povo literalmente virando a mesa, porque há a necessidade de se destituir ministros e juízes, caçar políticos e militares de alta patente, fechar tribunais e demais órgãos públicos que atuam em nome da subversão, dentre outras atividades de igual envergadura.

Não há mais como vencer o sistema. Somente a força do povo.

Para se ter uma ideia dos laços da esquerda com as organizações criminosas, o governo de Israel denunciou recentemente que o PCC vem financiando ataques terroristas do Hamas, através de um banco digital. O crime organizado está poderoso.

No Rio, depois da última de que o CV estava expulsando moradores de um prédio inteiro para transformar os apartamentos em bocas de fumo (no Rio Comprido, tradicional bairro da classe média carioca), o caos evoluiu ainda mais: algumas empresas estão sendo obrigadas a contratar familiares de traficantes como empregados, registrá-los com carteira assinada e tudo mais, em cargos de chefia. Não vão trabalhar, mas terão direito a salários e FGTS.  Outras empresas são obrigadas à aquisição de cestas básicas para essas pessoas da família deles.

Grupos criminosos proíbem moradores de comunidades da Zona Oeste do Rio de Janeiro de utilizarem serviços básicos como saúde e educação. Moradores do Fontela, região comandada pelo Comando Vermelho, e dos Palmares, dominada pelo Terceiro Comando Puro, relatam não poder ir a consultas médicas nos postos de saúde.

A Light não consegue entrar em determinadas áreas para cobrar de seus consumidores e nem tão pouco cortar as ligações clandestinas. As pessoas se perguntam qual é o poder paralelo e qual é o poder do Estado: vivemos em um narco-estado.

Em breve, famílias residentes em casas no Rio deverão abrigar moradores de rua e das comunidades, sob pena de perderem suas casas. Tudo está avançando de forma muito rápida.

O presidente salvadorenho foi preciso ao ensinar que as organizações criminosas estão dentro do nosso Estado. Por isso vemos casos como o do traficante Janderson dos Santos Lopes, do CV, condenado a 39 anos de prisão e solto pela juíza plantonista da 1ª Vara Criminal de Primavera do Leste, Luciana Braga Simão Tomazetti.

No final do próximo ano teremos eleições para a Presidência e para o Congresso Nacional. Ao que tudo indica, o Brasil seguirá como antes no quartel de Abrantes e serão utilizadas as mesmas urnas eletrônicas fraudáveis. Contudo, é um lapso temporal muito longo pelo andar da carruagem no que se refere ao avanço da criminalidade e a segurança pública pode colapsar antes das eleições.

De qualquer forma, uma eleição fraudada em 2026 levantará a moral da tropa dos criminosos. O Brasil irá afundar num caos nunca visto antes, pois a atmosfera nas ruas das grandes cidades se tornará mais pesada ainda. Isso ocorrerá logo em seguida às eleições.

Para reverter essa situação, só o povo virando a mesa – o povo que é soberano e o verdadeiro detentor do poder.

Sua omissão poderá custar a liberdade do seu filho ou o patrimônio da sua família num futuro próximo.

Conscientize-se.

Foto de Carlos Fernando Maggiolo

Carlos Fernando Maggiolo

Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ.