
O "calote" de Lula nos carteiros de todo o Brasil
07/04/2025 às 17:25 Ler na área do assinante
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
O ex-procurador Deltan Dallagnol denunciou mais um grave escândalo envolvendo o governo Lula.
Desta vez, o alvo é a situação dramática dos Correios, estatal que teria sido entregue pelo presidente ao grupo Prerrogativas, apelidado por Deltan de “Clube da Impunidade”, que agora acumula um rombo bilionário e deixou 200 mil funcionários e dependentes sem atendimento médico.
Segundo Deltan, a situação nos Correios chegou a um ponto inaceitável.
Hospitais de renome, como Rede D’Or, Unimed, DASA, Grupo Cora e Beneficência Portuguesa, suspenderam o atendimento aos beneficiários da Postal Saúde (operadora de autogestão dos planos de saúde dos Correios) devido ao não recebimento de repasses desde novembro de 2024.
O rombo já chega a 400 milhões de reais.
Sem o pagamento, os hospitais não conseguem continuar prestando atendimento.
Deltan alertou para o impacto dessa crise:
“Várias doenças perigosas, como o câncer, possuem o que se chama janela de oportunidade de tratamento. Se a pessoa não é diagnosticada e tratada logo, as chances de morte aumentam demais.
Agora imagina você, ou um familiar, sem atendimento médico — e sabendo que isso acontece porque os Correios estão atrasando os pagamentos por culpa do governo.”
Atualmente, cerca de 200 mil pessoas, entre funcionários e dependentes, estão sendo afetadas, expostas à precarização no atendimento médico por pura incompetência administrativa.
A responsabilidade pelo escândalo não é abstrata. Tem nome e sobrenome.
Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios, foi nomeado no início do governo Lula.
Fabiano é ligado diretamente ao grupo Prerrogativas, famoso por seu apoio à anulação das condenações da Lava Jato e pela militância política pró-PT.
Quando assumiu, Fabiano prometeu afastar a estatal dos processos de privatização iniciados por Jair Bolsonaro, com a missão de “tornar os Correios mais competitivo” e “valorizar o funcionalismo”.
A realidade, no entanto, mostra o oposto, com rombo bilionário, calote em hospitais e funcionários abandonados.
Em setembro de 2022, sob o governo Bolsonaro, os Correios atingiram lucro recorde e anunciaram a distribuição de ganhos para seus empregados.
Sob a nova gestão petista, a estatal mergulhou em prejuízo superior a 3 bilhões de reais.
Em torno desse assunto, Deltan foi categórico:
“Ah, vocês não são só anti-Lava-Jato, não. Vocês são anti-Brasil, anti-eficiência, anti-competência, anti-resultados. Isso sim, isso que vocês são.”
Enquanto isso, o Prerrogativas já emplacou pelo menos 28 nomes no governo Lula.
Deltan desmontou o discurso do grupo:
“Era tudo pra defender o direito de defesa, é ‘Prerrô’?
Era contra os abusos, era pra defender as prerrogativas dos advogados, né?
Mentirosos, fariseus, sepulcros caiados. Era tudo por poder, era tudo por dinheiro, por influência, era tudo um grande, um imenso projeto de poder.”
A farsa da defesa de princípios deu lugar à busca desenfreada por cargos e influência, às custas da administração pública e da vida dos cidadãos.
Para agravar ainda mais a crise, Deltan pontuou que os Correios continuam descontando normalmente dos contracheques dos funcionários a contribuição destinada à Postal Saúde, mas não repassam os valores às operadoras que realizam os atendimentos médicos.
Essa prática criminosa pode levar à paralisação dos Correios em estados como a Bahia, conforme alertado por sindicatos da categoria.
E o cenário pode piorar:
“Se daqui a quatro dias o governo Lula não se mexer, o rombo vai saltar de R$ 400 milhões para R$ 600 milhões. Fora que os Correios vão parar.”
Deltan foi direto ao expor o cenário criado pelo governo atual:
“Você acha que o governo Lula vai conseguir resolver essa situação? Que eles mesmos criaram, aliás, com sua incompetência, com sua fome insaciável de poder, por cargos, por aparelhamento de Estado, colocando gente paniguada, politicagem, em vez de gente com competência e currículo?”
Finalizando, Deltan denunciou o papel do STF nesse processo:
“Será que o grupo Prerrogativas vai pedir uma liminar lá no Supremo pra resolver esse probleminha? De repente o Supremo vai anular o rombo, né? Está anulando toda a Lava Jato, anulando os casos contra a corrupção. De repente anula o rombo dos Correios.”
E concluiu:
“O Supremo só não consegue fazer uma coisa: fazer dar dinheiro em árvore para cobrir o rombo. A realidade eles ainda não conseguem mudar. Os fatos estão lá. O rombo dos Correios está lá.”
Confira o vídeo:
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