
A intrigante sociedade entre o presidente do Detran e o desembargador Alexandre Bastos
31/08/2017 às 19:50 Ler na área do assinante
O Gaeco se esmerou durante dois anos na investigação de um escabroso esquema de corrupção no Detran de Mato Grosso do Sul.
A parafernália criminosa, ao que tudo indica, envolvia toda a cúpula do órgão, inclusive o seu presidente, o advogado Gerson Claro Dino.
O juiz que examinou detidamente o caso, não teve dúvidas, mandou prender todo mundo, algumas prisões temporárias e inúmeras prisões preventivas.
Surpreendentemente, no mesmo dia em que a operação foi deflagrada, quase todos os envolvidos foram beneficiados por um sinistro habeas corpus.
Diante da rapidez e agilidade do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, impossível esquecer que o atual desembargador Alexandre Bastos e o tal presidente do Detran, até pouco tempo eram sócios num escritório de advocacia.
Um outro detalhe interessante é que o tanto Gerson Claro Dino quanto o seu ex-sócio, o desembargador, foram nomeados por Reinaldo Azambuja, o governador do estado atolado no escândalo da JBS.