República do rabo preso: A corrupção no DNA da política brasileira

06/04/2025 às 10:04 Ler na área do assinante

A corrupção tem sido, há décadas, a força motriz e o combustível fundamental do sistema que controla o Brasil.

Não é privilégio e muito menos exclusividade da esquerda ou do petismo.

Lula, um semi analfabeto oportunista, conhece e usa essa situação muito bem.

Nada de braçada.

Não à toa, está no seu quarto mandato -contando com o do poste sem luz de Dilma Roussef- como presidente.

No Brasil, tudo está à venda; consciências, ideologias, caráter, princípios, honra, tudo depende apenas de acordar um valor e bingo: negócio fechado, fica o dito pelo não dito e a putaria segue.

Se, numa situação hipotética, fosse possível eliminar a corrupção da noite para o dia, no ato, varrendo o país de cabo a rabo, da menor subprefeitura da menor cidadezinha  lá nos confins dessa nação até as grandes metrópoles como São Paulo, Rio ou Minas, o Brasil entraria em colapso imediatamente e pararia de funcionar.

Não existem paliativos, nem consolo, nem peneira tapando o sol, desde que a caravela portuguesa chegou na costa brasileira, indo até Getúlio, Juscelino, passando pela ditadura militar, para não se enxergar o estado de corrupção endêmica que vivemos hoje.

A corrupção jamais abandonou o Brasil ou o Brasil jamais abandonou a corrupção.

Assim, o Brasil é o país que assustadoramente paga uma exorbitância aos seus políticos -os maiores vencimentos de políticos do planeta- e tem uma das mais surrealistas cargas tributárias do mundo.

Todo político profissional sabe bem disso e vive disso, seja qual for o lado, a ideologia ou a cor de seus olhos.

É um mecanismo que gira, viciante, e vai desde a propina paga pelo pintor de paredes de uma subprefeitura no cu do país para trabalhar até as propinas de grandes licitações de obras nas capitais.

Muita gente se espanta, hoje, com os indicados por Bolsonaro, como Nunes, Alcolumbre e Hugo Motta, que mudam radicalmente o discurso quando assumem seus cargos.

Mas é só mais do mesmo, nada com que se espantar.

Motta, por exemplo, é mais uma 'decepção' para os bolsonaristas fiéis: se coloca agora numa posição absolutamente contrária à anistia 'combinada' com Bolsonaro e nega qualquer atenuante aos presos do 8 de janeiro de 23.

Exatamente quando toma posse na Câmara, como presidente, a PF, singelamente, cria uma Operação Outside para investigar -com Motta envolvido -uma fraude licitatória e desvio de recurso públicos em Patos, na Paraíba, governada por Nabor Wanderley, seu pai.

Marco Angeli Full

https://www.marcoangeli.com.br

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

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