O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a utilização, por parte do ministro Alexandre de Moraes, de um vídeo que, segundo as defesas, não constava nos autos do processo durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). A controvérsia surgiu durante a análise da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e seus aliados, que agora se tornaram réus.

A defesa dos acusados protestou ainda durante a sessão, alegando surpresa com a exibição do vídeo por Moraes em seu voto. O material, segundo os advogados, não foi previamente disponibilizado e, por isso, não havia sido analisado pelas partes. Bolsonaro repercutiu a crítica nas redes sociais, compartilhando uma matéria sobre o episódio e comentando:

“O estado democrático de direito acabou”.

Em resposta, Moraes defendeu a legalidade do uso das imagens, afirmando que tanto o Código de Processo Penal quanto o Código de Processo Civil permitem a consideração de fatos públicos e notórios por parte dos magistrados.

“Assim como posso descrever os fatos por escrito, também posso incluir áudios ou vídeos em meu voto”, argumentou.

O vídeo apresentado por Moraes exibe cenas da invasão aos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, destacando a presença de manifestantes pedindo golpe e praticando atos de vandalismo. Uma das figuras mostradas é Ana Priscila Silva Azevedo, que aparece criticando as instituições e pedindo um “contragolpe”.

Moraes também rebateu discursos que tentam minimizar os acontecimentos daquele dia. “Criou-se uma narrativa de que eram apenas ‘velhinhas com Bíblia na mão’ ou pessoas com batom. Isso é inaceitável. A violência existiu e foi evidente”, disse o ministro.

Tudo leva a crer que Bolsonaro será absurdamente preso. Segundo próprio ex-presidente "usaram a Justiça como arma para definir o resultado das eleições antes mesmo do povo votar". De fato, 2026 vem aí e o "sistema" vai usar o mesmo método de 2022, onde absurdos aconteceram para trazer o Lula de volta ao poder. Tudo isso foi documentado no livro "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime", um best seller no Brasil.

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O próprio Bolsonaro já conhece o livro: