A lição de Anne Frank ao Brasil e o caso da cabeleireira Débora

25/03/2025 às 14:06 Ler na área do assinante

O ano, 1942, Anne Frank, nos altos dos seus 13 anos, entrava num esconderijo com sua família.

Apesar da tenra idade era inimiga capital da Alemanha. Crime: ter nascido judia.

Pena: a morte.

Anne, reconhecia o perigo e sabia que a única chance era se manter ali, num quarto, em cima da antiga fábrica do seu pai. Ficaram dois anos num verdadeiro presídio. Porém, quase no fim da guerra, alguém a denunciou. A polícia invadiu a casa e prendeu Anne e sua família. Ela morreu no campo de concentração de fome com 15 anos de idade. A mãe foi morta envenenada em Auschwitz. A irmã morreu também de fome. Somente o pai, depois de muito sofrer, sobreviveu.

A família de Anne se foi, junto com ela mais de seis milhões de judeus. A quem diga que o povo alemão não sabia o que se passava em seu território, mas não é bem assim, infelizmente, eles sabiam. Em certo momento da história os alemães foram convencidos que os judeus eram merecedores da horrenda condenação.

É duro dizer, mas Hitler agiu com a tutela do seu povo. Não viam barbárie, era necessário. Por isso, a pessoa que denunciou Anne Frank e sua família à polícia alemã, fez de consciência limpa como se fosse um bem. Sabia o fim de Anne com 15 anos, mas precisava fazer.

Semana passada Débora Rodrigues, no tribunal de exceção, ouviu a futura pena: 14 anos de prisão. Em casa, seus dois filhos menores de dez anos, souberam o destino da mãe.

Semelhante a Anne Frank, quem a denunciou sente-se realizado, consciência tranquila, como alguém que fez o bem. Afinal, Débora atentou contra a democracia.

Crime: escreveu de batom na estátua da justiça.

Parece mentira, mas hoje no Brasil atual entendo os alemães. Não viam barbárie em Hitler, era necessário. Em nome da Democracia o judiciário toma decisões horrendas sob aplausos de parte do povo brasileiro. Tais barbáries não são sobre direita ou esquerda, mas vidas humanas. Famílias inteiras no precipício, caso de Débora. Aí você pergunta: como alguém conseguiu aprovar a tragédia com Anne Frank? Pois é, né. Cabe a nós observar o passado, aprender a lição, e impedir que tiranos não tenha o êxito de Hitler.

Josinelio Muniz

Formado em Teologia pela Faculdade Teológica Logos (FAETEL), matéria em que leciona na Comunidade Internacional da Paz – Porto Velho, RO. Bacharel em Direito pela (UNIRON) e Docente Superior pela (UNINTER).

Ler comentários e comentar
Ler comentários e comentar

Nossas redes sociais

Facebook

Siga nossa página

Seguir página

Twitter

Siga-nos no Twitter

Seguir

YouTube

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Messenger

Receba as notícias do dia no Messenger

Receber notícias

Instagram

Siga-nos no Instagram

Seguir

Telegram

Receba as notícias do dia no Telegram

Entrar no canal

Rumble

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Gettr

Siga-nos no Gettr

Seguir

Truth

Siga-nos no Truth

Seguir