A verdade sobre o "Crédito do Trabalhador" que ninguém está dizendo (veja o vídeo)

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O governo Lula lançou com pompa o chamado “Crédito do Trabalhador”, um programa anunciado como solução para o endividamento da população — mas que, na prática, é mais uma engenhosa forma de transferir dinheiro do trabalhador para os bancos.

A propaganda governista — repetida por Gleisi Hoffmann e diversos parlamentares da base — apresenta o programa como uma alternativa “segura e acessível” para trabalhadores de carteira assinada. A ideia é permitir que esses trabalhadores contratem empréstimos com juros “mais baixos”, com o FGTS servindo como garantia.

A palavra-chave aqui é “garantia”. O trabalhador não poderá sacar seu próprio dinheiro, mas o banco, ah, o banco tem acesso a ele em caso de inadimplência. Ou seja, o seu FGTS — aquele dinheiro que é seu por direito — se transforma em escudo para garantir o lucro dos bancos.

Parece inacreditável? Pois é a realidade.

Juros ‘baixinhos’: 3% ao mês

O governo comemora os “juros reduzidos” do crédito. Mas vamos à matemática básica:

3% ao mês dá cerca de 36% ao ano — quase o dobro da Selic. E tudo isso em um empréstimo garantido com o seu próprio dinheiro. Em outras palavras: você toma uma dívida, paga juros altos, usando seu FGTS como lastro... e o banco não corre nenhum risco.

Isso não é política pública. Isso é um esquema sofisticado de enriquecimento legalizado, com selo estatal.

O banco lucra, o povo se endivida

Com essa operação, o governo Lula criou o cenário perfeito para os bancos: lucro certo, inadimplência zero e garantia total.

E o trabalhador? Fica com a dívida, o desconto em folha e a falsa sensação de ter sido “ajudado” pelo Estado.

Se realmente houvesse preocupação com o povo, o governo liberaria o saque do FGTS. Afinal, esse dinheiro é do trabalhador. Mas não: o dinheiro é mantido preso, como um refém à disposição dos bancos.

Quando o governo se alia aos bancos contra o povo

Essa é a verdade que ninguém no governo quer admitir: o “Crédito do Trabalhador” é um projeto de poder.

É o Estado utilizando o desespero da população para enriquecer ainda mais o sistema financeiro — tudo com a desculpa de “ajuda social”.

Veja o vídeo abaixo, nele explico com detalhes como funciona o programa, o papel do FGTS e por que isso representa uma das maiores transferências de renda da história — dos pobres para os bancos.

Foto de Luan Amâncio

Luan Amâncio

Advogado graduado pelo Toledo Prudente Centro Universitário (Presidente Prudente – SP). Pesquisador e comentarista político de temas que englobam a política e a justiça brasileira.

Conheça o meu canal no Youtube: https://www.youtube.com/@oluanamancio

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