Festinha decadente da esquerda festiva: A comemoração da mediocridade pusilânime

05/03/2025 às 14:35 Ler na área do assinante

É isso que restou da festa glamourosa do Oscar de  outrora, prêmio máximo do cinema americano.

Um tempo em que obras-primas eram criadas e oferecidas a um público seleto de pessoas que amavam a arte do cinema, onde histórias eram levadas às telas, criando clássicos inesquecíveis, interpretados por atores de talento extraordinário e que permaneceram no imaginário de várias gerações.

O que temos hoje?

Filmes medíocres e atores insignificantes protagonizando enredos rasos onde, no mais das vezes, predomina a cansativa pauta "woke" que domina a cena atual e encontra em Hollywood o seu ápice, o centro mundial de glorificação dessa neurose vitimista que nada tem a ver com Arte, mas sim com doutrinação ideológica lavando mentes em massa.

Neste ano de 2025, a safra foi pavorosa.

Sai-se dos  filmes da estação com aquela sensação de frustração por nada ter encontrado, além da sensação de precioso tempo perdido.

Não é mais Arte.

É ideologia pura.

Tivemos um Robert De Niro insano em sua militância ideológica usando o palco do evento para lançar no ar um patético "Fuck you, Trump", sob o aplauso frenético da plateia, sinalizando total apoio ao comportamento inadequado no que deveria ser somente uma festa de comemoração do mundo das artes.

Não bastasse isso, premiaram um documentário realizado por um palestino e um judeu, onde a plateia vibrava a cada "Palestina livre" dita pelos diretores do documentário, que estranhamente esqueceram-se de mencionar que um dos apoiadores do projeto, o judeu  kaym Katsman, foi assassinado pelos terroristas do Hamas no 7 de Outubro de triste memória.

Vergonhoso.

A cereja do bolo coube a nós mesmos, infelizes habitantes desta terra onde já cantou o sabiá, mas onde agora o que resta é o canto amargo de um povo dividido, em que alguns celebram a vitória de  filme que fala sobre  ditadura ocorrida há mais de 60 anos, enquanto outros a vivem na própria pele, em dias que acontecem agora, em tempo real; em que esses alguns que pulam e vibram de alegria pela premiação, ignoram solenemente que os mesmos acontecimentos  ocorridos há  meio século de que tanto queixam e se lamentam se repetem novamente, com uma única e dolorosa diferença:

As vítimas do passado são os agressores do presente.

Há pessoas inocentes perseguidas, caladas, exiladas, presas, adoecidas, mortas em prisões e no exílio.

Enquanto tudo isso acontece, essa mesma turma festiva que festeja seu filminho premiado, não só se cala, mas aplaude freneticamente os atos ilegais dos ditadores de plantão.

Não há, portanto, motivos reais para aderir a essa comemoração hipócrita de um prêmio concedido por um país capitalista que tanto essa turma odeia, concedido a um diretor bilionário, herdeiro improdutivo de banqueiros que  igualmente odeiam, ao que parece, de maneira seletiva.

Seu banqueiro bilionário improdutivo é aclamado como verdadeiro herói desta República de bananas.

A atriz principal não faz pior figura.

Entrega-se a abraços e rapapés com os donos do poder, mente descaradamente em sua campanha pela estatueta, afirmando em conjunto com seu amigo banqueiro bilionário que por aqui acontecia um governo ditatorial que os impedia de realizar seu amado filme, o que só foi possível acontecer com o retorno da democracia ao país através da volta ao poder de luizinácio, o idolatrado mestre.

Portanto, à dupla Walter Sales e Fernanda Torres, que fingem gestos, distorcem verdades, fingem a si mesmos e aos outros, só cabe admitir e revelar:

"Nós somos os falsários"!

Sabemos disso, duplinha.

E por isso digo, por amor à Verdade:

Detesto-lhes!

Sílvia Gabas.

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