Lava Jato mira filho de ministro e coloca TCU sob suspeita
23/08/2017 às 09:13 Ler na área do assinanteO garotão, advogado com pouco tempo de militância, ficou rapidamente milionário, repleto de 'clientes' abastados, todos enrolados com esquemas suspeitos envolvendo dinheiro público.
A ascensão meteórica de Tiago Cedraz Leite Oliveira, de 33 anos, coincidiu com a época em que o pai, Aroldo Cedraz, presidia o Tribunal de Contas da União (TCU), no período compreendido entre 2014 e 2016.
Aroldo Cedraz, médico veterinário, foi guindado ao cargo de ministro do TCU pela Câmara Federal. Baiano, ligadíssimo a ACM, foi deputado federal pela Bahia até ser indicado para o órgão, ocasião em que renunciou ao mandato.
O filho Tiago formou-se em direito e, segundo as investigações, tem atuado com desenvoltura e se beneficiado da condição de ministro do pai.
Segundo as investigações, não obstante a pouca idade, Tiago Cedraz já acumula um considerável patrimônio, incompatível com o volume de causas que atende, possivelmente produto do tráfico de influência, no sentido de conseguir benefícios suspeitos para a sua ‘clientela’ oculta.
Nesta quarta-feira (23), ele é o alvo da 45ª fase da Operação Lava Jato, a Abate II.
Diante desse quadro, que credibilidade tem o nosso TCU?