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A estratégia do governo americano está se desenhando... E merece aplausos
03/03/2025 às 14:18 Ler na área do assinante
Eu sigo aqui "encafifada" com o entrevero na Sala Oval da presidência dos EUA, onde Zelensky, Trump e Vance protagonizaram cena que deixou dúvidas na cabeça de muitos.
Todas as instituições mundiais estão podres, como sabemos, e o mundo está necessitado de um grande "reset", sob pena de sucumbir de uma vez por todas ao vulgar e decadente.
O centro não mais se sustenta, os acordos assinados nos últimos 70 anos já não valem mais nada, e parece ter chegado a hora de mais uma virada de página da História.
E essa virada tem estratégia e objetivo certo.
Explico.
O que vigora hoje no Ocidente, liderada em grande parte pela Europa, é a cultura "woke", surgida nas universidades americanas nas últimas décadas do século passado.
Através dela, foram infiltradas na sociedade algumas pautas progressistas em que se destacam o racismo, feminismo e questões de gênero.
Apareceram devagarinho, mansamente, e foram tomando ares de imposição a valores milenares da cultura Ocidental.
Viraram esse mundo de cabeça para baixo e o que era luta de minorias transformou-se em norma obrigatória a ser seguida pelo cidadão comum.
Não era mais uma questão de acomodação social, mas pauta impositiva enfiada goela abaixo da cultura ocidental, sob pena de sanções a quem se atrevesse a questioná-las.
Ficou claro que a destruição da família, do masculino, dos valores judaico-cristãos que são a base da civilização ocidental, a implantação e incentivo crescente das modificações aleatórias de gênero eram o objetivo a ser atingido pelo movimento "woke", que recebe apoio total da esquerda globalista mundial.
A eleição de Trump aconteceu por conta de milhões de eleitores que se contrapõem a esse estado de coisas e desse caminho discordam.
E é aí que entra Zelensky, o presidente da Ucrânia, país invadido pela Rússia, que reclama territórios que um dia pertenceram à antiga URSS, antes dessa se dissolver em vários países independentes.
Zelensky luta contra Putin.
Nessa luta tem o apoio da Europa, através da Otan, e dela quer fazer parte.
Putin não tolera ter a OTAN nos seus calcanhares, com exército ocidental batendo à sua porta na fronteira.
A Europa hoje é globalista, e as decisões que toma no que se refere às pautas "woke", além das questões imigratórias, dizem bem qual é o caminho traçado, que a muitos soa como auto-destrutivo, e para onde caminham, a meu ver de maneira equivocada.
A Europa é hoje terra invadida e decadente, destinada à subserviência a culturas que a dominam silenciosamente, sem que qualquer reação a esse domínio aconteça.
Pois bem.
Com a eleição de Trump ao governo dos EUA as coisas mudam de figura.
Trump, o vice Vance, e o aliado de primeira hora Musk a tudo isso se opõem e estão dispostos a dar fim a essa esbórnia.
Um trio da pesada.
Com eles, a Europa globalista perde força.
Não haverá mais o dinheiro com que brincavam de animados progressistas, destruindo pilar por pilar da civilização que lá se ergueu há milênios de anos a golpes de tacape.
Obrigando Zelensky a fazer acordo com os EUA e Rússia, e desmonetizando a Europa, Trump a enfraquece, na mesma medida em que recebe apoio da Rússia para sua causa.
Putin é também um opositor ferrenho do globalismo.
Matam-se, assim, dois coelhos de uma só cajadada.
Acalma Putin, extingue a guerra, debilita o globalismo "woke" europeu, reorganiza o Ocidente em bases menos doentias e destrutivas.
Se esse for a base da estratégia do governo americano, admito:
Serei a primeira a aplaudir.
Silvia Gabas.
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