O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) provocou polêmica no sábado (1º) ao compartilhar uma montagem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, representado como o rei Luís XIV, monarca francês conhecido pela célebre frase “L’État c’est moi” (“O Estado sou eu”). A publicação ocorre em meio a um pedido do ministro à Procuradoria-Geral da República (PGR) para avaliar a possível apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro.

Veja: 

O caso ganhou repercussão após os deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG) solicitarem uma investigação criminal contra Eduardo, acusando-o de atuar com políticos norte-americanos para pressionar o STF. Os parlamentares pediram, além da investigação, que o passaporte do deputado fosse retido para evitar supostas “condutas ilícitas em curso”. A PGR agora analisa o pedido antes de uma decisão final.

Segundo Lindbergh, Eduardo Bolsonaro teria articulado com congressistas dos Estados Unidos um projeto de lei para impedir a entrada de autoridades estrangeiras que violem direitos previstos na 1ª Emenda da Constituição norte-americana. Se aprovado, o projeto poderia afetar diretamente Alexandre de Moraes, devido às restrições impostas a plataformas como X (ex-Twitter) e Rumble.

Em resposta, Eduardo Bolsonaro afirmou no X que seu nome foi incluído “absolutamente do nada” nas investigações sobre os atos de 8 de janeiro de 2023. Ele também argumentou que a solicitação para apreensão de seu passaporte viola princípios constitucionais e pode levar à anulação do processo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, classificou o pedido como uma “perseguição implacável” contra seu filho e criticou a postura do STF.

• Uma surpresa por trás da denúncia da PGR

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