Trump foi simplesmente brilhante... Zelensky cometeu um erro fatal

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Se você criticou o “jeito” de Trump sem entender a complexa arte da negociação, pare agora e apague o que escreveu - caso contrário, só estará expondo sua ignorância.

Se você não tem um MBA ou sequer um curso básico de Negociação Estratégica, você é a última pessoa que deveria opinar sobre o assunto.

Trump, por outro lado, já negociou centenas de vezes ao longo da vida, tem formação sólida e até escreveu ‘The Art of The Deal’ (A arte do acordo).

Ele sabe que uma boa negociação não pode ser um jogo de soma zero, precisa ser um ganha-ganha, pois, do contrário, o acordo jamais será cumprido.

Zelensky, um comediante sem experiência real em negócios ou diplomacia, não percebeu o que estava acontecendo.

Trump estava articulando um substituto para a OTAN, garantindo a segurança da Ucrânia sem amarrar os EUA em um conflito sem fim.

O acordo comercial que poderia ter sido assinado ontem mesmo foi sabotado por Zelensky, que na última hora tentou incluir novas exigências.

Esse erro fatal jogou fora uma oportunidade histórica.

Enquanto a esquerda acredita no mantra ingênuo de “faça amor, não a guerra”, a direita pragmática segue o princípio de “faça comércio e evite a guerra”.

Quer um exemplo? Taiwan não foi invadida pela China porque os Estados Unidos dependem economicamente da ilha. Mas a Ucrânia?

Para os EUA, sua relevância estratégica é mínima.

Trump iria substituir OTAN pelo próprio interesse dos Estados Unidos, (não mexam com nossa parceira a Ucrânia), mas Zelensky não percebeu.

Em vez de aceitar o tratado comercial e garantir a estabilidade do seu país, Zelensky já de início atacou Trump e Vance, acusando-os de não pensarem no povo ucraniano.

Foi nesse momento que Trump e Vance perceberam que estavam sendo usados.

Trump também sabe algo que muitos parecem ignorar: a Rússia tem armas nucleares.

E um conflito prolongado com Moscou poderia levar a uma Terceira Guerra Mundial, com ogivas voando para todos os lados.

Zelensky, por sua vez, reagiu com alarmismo, dizendo que Putin não pararia na Ucrânia e que Polônia e Dinamarca seriam os próximos alvos.

Claramente, não fez sua lição de casa.

Assim como muitos de vocês que repetem esse argumento sem nunca terem lido Alexander Dugin, o principal ideólogo de Putin.

Dugin não quer reconstruir a URSS, ele quer reunificar os russos étnicos, muitos dos quais estão na própria Ucrânia.

Trump e Vance ficaram furiosos.

Eles estavam oferecendo uma saída para Zelensky, uma oportunidade para negociar sem ser responsabilizado pelas 45.000 mortes ucranianas e os 360.000 feridos.

Zelensky poderia ter saído ileso:

“Foi Trump que me obrigou a ceder a Putin, não eu.”

Os jornalistas, previsivelmente, não entenderam nada do que aconteceu ontem.

Mas a verdade é clara: Trump e Vance deram um grande passo para encerrar essa guerra.

Stephen Kanitz. Consultor de empresas e conferencista brasileiro, mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e bacharel em Contabilidade pela Universidade de São Paulo.

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