Ministro de Lula surpreende e volta a defender libertação de presos pelo 8 de janeiro
25/02/2025 às 07:37 Ler na área do assinante
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu a libertação de pessoas inocentes ou com participação mínima nos atos de 8 de janeiro. Durante entrevista ao programa Roda Viva, na última segunda-feira (10), Múcio afirmou que essa medida poderia contribuir para a pacificação do país.
"Na hora que você solta um inocente ou uma pessoa que não teve um envolvimento muito grande, é uma forma de você pacificar. Ninguém aguenta mais esse radicalismo. A gente vive atrás de culpados, mas precisamos procurar quem ajude a resolver os problemas", declarou o ministro.
Ele destacou a diferença entre os envolvidos nos eventos, argumentando que nem todos devem receber a mesma penalização.
"Tem gente que quebrou uma cadeira e tem gente que armou o golpe", comparou.
Múcio também enfatizou que há distintos níveis de responsabilidade entre os participantes. Segundo ele, é preciso punir de forma mais severa quem financiou ou organizou os atos, diferenciando essas pessoas daqueles que apenas compareceram. "Se foi um golpe, quem organizou que pague. Não se pode dar a mesma pena a quem armou, a quem financiou, a uma pessoa que foi lá apenas para encher o movimento", concluiu.
Todos os detalhes, relatos e revelações sobre esse fatídico acontecimento estão no livro "08 DE JANEIRO - SEGREDOS E BASTIDORES". A obra mostra detalhes e segredos que não foram revelados ao público. Expõe como tudo teve início culminando nos três dias mais importantes de todo o imbróglio: 07, 08 e 09 de janeiro. No documento estão dados e relatos sobre o polêmico ginásio para onde os presos foram levados, a prisão de Anderson Torres, a “minuta do golpe”, o "alvo" nas costas do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Operação Lesa Pátria e ainda mostra as estranhas ações do General G.Dias antes, durante e depois dos atos.
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