Com o fracasso do governo alemão comandado pelo chanceler Olaf Sholtz (SPD, de extrema-esquerda) houve a convocação de eleições antecipadas para a escolha dos 630 membros do Bundestag, o parlamento alemão que terá a responsabilidade de definir o novo comandante de um país que já foi a locomotiva da economia europeia e hoje enfrenta o dilema de estar em processo de estagnação.

O país que nos governos de Angela Merkel (CDU/CSU - de centro e alinhado com a esquerda europeia) abriu às portas para a imigração e hoje luta com os fantasmas do desemprego, da violência dos imigrantes e do empobrecimento dos trabalhadores alemães (quer da ativa ou aposentados), hoje tenta sair de várias armadilhas.

Trata-se de um cenário desafiador, ainda mais por conta do crescimento de um partido de Direita, a AfD - Alternativa para a Alemanha, sob a liderança de Alice Wiedel. Por conta do chamado firewal, a CDU/CSU e AFd não podem fazer aliança - ainda que sejam majoritários, segundo as pesquisas.

Por conta do parlamentarismo, os esquerdistas da Alemanha, ainda que rejeitados pelo povo, podem tentar formar governo até mesmo com a CDU/CSU. O chanceler Sholtz não esconde seu desejo de fazer parte de um governo comandado por Frederich Merz (CDU-CSU), desejando inclusive a presença dos Verdes de Habeck. Para este povo, a desgraça não pode ter fim.

"Resta saber qual o monstrengo que irão estruturar nos gabinetes", destaca o jornalista Alfredo Bessow que em vídeo exclusivo do JCO fala dos cenários e dos desafios que os alemães enfrentam.

Veja o vídeo:

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• Com medo de assalto, repórter da Globo toma decisão inesperada ao vivo
• Um homem acuado

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