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O caso Moraes já deixou de ser, há muito tempo - se é que foi um dia - um caso corriqueiro de autoridade de republiqueta com ares de tirano sendo processado por plataformas digitais apenas regionalmente.
O caso assume importância internacional, a partir do momento em que mexe com os brios do que é mais importante para os americanos: a própria soberania, atacada por um alienígena.
Por essas e outras, Trump escolheu pessoalmente o advogado que agora processa Moraes, um dos melhores da Flórida, Martin de Luca, que declarou em entrevista para a CNN -veja o vídeo- que as práticas de Moraes em território americano são o maior ataque à soberania americana já visto.
Evidências não faltam, desde os Twitter Files até os recém-descobertos arquivos da Meta de Zuckerberg, passando pela perseguição descontrolada de Moraes a Allan dos Santos e Constantino em território americano.
Ou a perseguição e exigências nada legais à plataforma Rumble.
A pilha de acusações contra Moraes por censura, intimidação e interferência no processo eleitoral brasileiro aumenta a cada dia, e deixa claro que os processos relativos virão rapidamente, na sequência deste.
E serão muitos.
Viralatas brasileiros, alheios ao tamanho da bronca, insistem em minimizar e isolar o processo, afirmando em coro o 'não vai dar em nada.'
Sabe-se lá porque, ignoram que o caso já não é mais regional, ou de soberania brasileira.
Pelo contrário, Trump e Musk irão transformar o caso num exemplo para o mundo.
Porque envolve funcionários americanos de alto escalão do governo Biden que foram coniventes e apoiaram as ações ilegais do ministro brasileiro e podem revelar uma ação globalista envolvendo a soberania americana em relação a diversos países.
E envolve todo o STF, que foi o responsável direto por colocar na cadeira de presidente lula da silva e age em conluio e parceria com sua marionete.
A mesma marionete que, diga-se de passagem, está levando o país à bancarrota e antes das eleições americanas ofendeu irresponsavelmente o então candidato Trump e se posiciona a favor de terroristas inimigos dos EUA como o Hamas.
O buraco, portanto, é muito, mas muito mais embaixo.
Traduzindo em míudos, Trump e Musk estão se lixando se o cara ep brasileiro, africano ou árabe, ele é que vai pagar o preço por ter desafiado, por baixo dos panos, a América livre.
Enquanto sua potato vai assando rapidamente, Moraes, numa analogia simples, age como o animal acuado, costas pra parede, atacado por outro muito maior.
Instintivamente, ele ataca ferozmente, por não ter mais o que fazer, mesmo que isso signifique sua provável destruição.
Assim, faceiramente, hoje mesmo Moraes estabeleceu multa de 8 milhões para o X, no caso de Allan dos Santos, seu arquiinimigo, além de exigir que o Rumble coloque representante no Brasil.
As duas plataformas já declararam que não cumprirão nada.
Moraes, que exerce o cargo de juiz mais com o fígado do que com o livro das leis, a Constituição, enfrenta alguém que topou jogar seu jogo, e que transforma com prazer um caso jurídico numa disputa pessoal.
Agora, o que sempre foram suas armas -bloqueio financeiro e de patrimonio, humilhação, impedimento de locomoção e etc - se voltam contra ele e serão aplicadas, mas de forma legal.
Acuado de costas para a parede do STF, o ministro ainda rosna, feroz.
Mas, fatalmente, cederá ao inevitável, sem o apoio dos globalistas de Biden, já no passado ou demitidos.
O relatório da OEA, que será provavelmente mais um tijolo nas paredes que prenderão Moraes, vem aí.
Marco Angeli Full
https://www.marcoangeli.com.br
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.