Deputado cujo pai morreu na cadeia, é condenado à prisão
21/02/2025 às 16:02 Ler na área do assinanteDo jogo do bicho à "milícia que mata", o foco da Operação Omertà, Jamil Name, morreu em 27 de junho de 2021 aos 82 anos, vítima de covid-19. Figura lendária de Mato Grosso do Sul, pelo bem e pelo mal, ele passou 21 meses preso e faleceu encarcerado.
Um dos filhos, Jamil Name Filho, está preso e recentemente foi condenado por um de seus crimes. O outro, Jamilson Name, entrou para a política, é deputado estadual, mas acaba de ser condenado à prisão.
O juiz da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, Roberto Ferreira Filho, condenou Jamilson Name (PSDB) a oito anos de prisão por liderar um esquema criminoso ligado ao jogo do bicho e à lavagem de dinheiro. A decisão, que ainda cabe recurso, foi baseada em investigações do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), conduzidas pelo Grupo Especial de Atuação e Repressão ao Crime Organizado (GAECO).
A Operação Omertá, chamada “Arca de Noé”, foi deflagrada em dezembro de 2021 para investigar uma organização criminosa responsável pela exploração do jogo do bicho e pela lavagem de dinheiro por meio de uma empresa de títulos de capitalização. Segundo a denúncia, os condenados faziam parte de uma rede complexa que utilizava empresas para ocultar a origem ilícita dos recursos.
Jamilson Name foi condenado como líder do esquema criminoso, com destaque na sentença do juiz Roberto Ferreira Filho. O magistrado ressaltou que, embora o deputado tenha negado qualquer envolvimento no crime, as provas apresentadas durante o processo demonstraram claramente sua participação na organização. Entre as evidências, destacam-se menções à Pantanal Cap, empresa apontada como ponto de encontro de pessoas ligadas ao jogo do bicho, e citações diretas do nome de Name por Wesley Recife, contratado para atuar na informatização do jogo.
A defesa de Name solicitou a absolvição por falta de elementos que comprovassem o crime de lavagem de dinheiro, argumentando que as provas eram insuficientes ou inexistentes. No entanto, o pedido foi rejeitado pelo juiz, que considerou as evidências robustas o suficiente para a condenação.
Além de Jamilson Name, uma mulher identificada como gerente do jogo do bicho foi condenada a oito anos de prisão, e um terceiro envolvido recebeu pena de sete anos e seis meses. O juiz também determinou a perda de metade dos valores bloqueados durante a operação, que ultrapassavam R$ 18 milhões.
Roberto Ferreira Filho ainda ordenou o envio da condenação de Jamilson Name à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, para que sejam tomadas as providências cabíveis com base no artigo 55, VI e § 2º da Constituição Federal, em conjunto com o artigo 60 da Constituição Estadual de Mato Grosso do Sul.
A Operação Omertá, que já está em sua sexta fase, tem como objetivo desarticular redes criminosas envolvidas em atividades ilegais, como o jogo do bicho e a lavagem de dinheiro. A “Arca de Noé”, fase específica da operação, revelou a existência de uma organização criminosa que atuava em Campo Grande, utilizando empresas de fachada para ocultar a origem ilícita dos recursos.
A condenação de Jamilson Name e dos outros envolvidos marca um avanço significativo no combate ao crime organizado no estado. No entanto, a decisão ainda pode ser contestada por meio de recursos, o que deve prolongar o desfecho final do caso.
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da Redação