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Gilmar aproveita o fim de semana para impor mais uma ‘barbaridade’
19/08/2017 às 20:05 Ler na área do assinante
A maneira tortuosa e às avessas como o ministro Gilmar Mendes dá os seus despachos e toma as suas decisões depõem contra a Justiça, fundamentalmente contra o Supremo Tribunal Federal (STF).
Neste sábado, após a soltura de seus amigos Jacob Barata Filho e Lelis Teixeira, o ministro resolveu estender a bandalheira para mais quatro envolvidos nos esquemas de corrupção investigados pela Operação Ponto Final.
A justificativa do magistrado é deplorável, citando uma frase de Rui Barbosa, que certamente deve estar se remoendo na catacumba.
‘O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde.’
Para o eminente magistrado, livrar corruptos da cadeia é demonstração de ‘coragem’.
É a mais completa inversão de valores.
E, para tornar a coisa ainda mais infame, ele complementou:
‘não se pode curvar e ceder a grupos de trêfegos e barulhentos procuradores’ e nem se ‘curvar ao clamor popular’.
De fato, o ministro não está nem ai para o que pensa a sociedade.
É outro o ‘clamor’ que ele atende.