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Lula: o ocaso de um acaso. Aquele que foi sem nunca ter sido
16/02/2025 às 19:08 Ler na área do assinante
“Lula ameaça revidar taxação de Trump”. Mera bravata destinada exclusivamente para a claque de um governo que já acabou, apesar de jamais ter começado.
Em termos práticos é a mesma coisa que o bote ameaçar o transatlântico: nenhum efeito significativo terá na economia dos EUA, uma vez que eventuais retaliações já estão previstos na precificação feita pela equipe de Trump.
Equivale ao "canto do cisne" (antiga crença de que o cisne-branco é completamente mudo durante toda a sua vida, mas pode cantar uma bela e triste canção imediatamente antes de morrer).
O problema é que no caso do Brasil, Lula, ou melhor, o "cisne-branco" já morreu e não sabe. É um zumbi putrefato que se comporta igual um arlequim, divertindo o público.
Estamos presenciando o ocaso do acaso. O epitáfio da lápide de Lula será um plágio de um dos atributos da fogosa viúva de Roque Santeiro (novela dos anos 70): "aquele que foi sem nunca ter sido".
Milton Córdova Junior
Advogado