O ministro Gilmar Mendes é absolutamente destemido e acredita piamente que a força do cargo que exerce é inabalável, mas está absolutamente descontrolado.
Ele ataca a quem bem entende, sem qualquer preocupação e destila a sua ira sem dó, nem piedade, vociferando, contra quem quer que apareça no seu caminho, ataques de toda a ordem, contra a honra e contra a moral, sem o menor respeito, sem qualquer decoro.
Fez isto, há poucos dias, com o ex-procurador geral da República Claúdio Fontelles e repetiu a dose com o atual procurador-geral da República Rodrigo Janot. Totalmente desrespeitoso e indecoroso, afinal é um ser supremo e não tem nada a temer.
Por outro lado, também recentemente, Gilmar Mendes deferiu um habeas corpus em favor do empresário Eike Batista.
Denunciei aqui no Jornal da Cidade Online a sua condição de suspeição para atuar no caso, vez que Eike é cliente de sua esposa, a advogada Guiomar Mendes (veja aqui) e, por esta razão, o ministro estaria impedido de atuar na ação.
Indignado com o que escrevi, tudo verídico e incontestável, ele, sem aceitar a verdade e em represália a minha 'petulância', propôs ação indenizatória por danos morais contra o Jornal da Cidade Online, contra a minha pessoa e contra os meus colegas, os jornalistas Helder Caldeira e Otto Dantas, que também escreveram sobre o assunto, reforçando a denúncia. Gilmar se sentiu moralmente ofendido (veja aqui)
Nesta sexta-feira (18) novamente ele comete uma outra atrocidade contra a lei.
Manda soltar um amigo intimo, o empresário Jacob Barata Filho, envolvido em inúmeras práticas de corrupção.
E, pior, Gilmar comete o mesmo ato insano por duas vezes consecutivas.
Soltou o Barata na quinta-feira (17), mas ele permaneceu preso por outro motivo. Sem pestanejar, nesta sexta-feira (18) o ser supremo mandou nova ordem e determinou que o seu amicíssimo fosse liberado definitivamente.
Jacob está solto, Gilmar está realizado e o Brasil está ferido.
O ser supremo não respeita nada e nem ninguém e ele próprio faz as leis.
Que tristeza!
