Prepare-se! Está chegando a hora de virar a mesa

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Prezado brasileiro, não se iluda. Nenhum estrangeiro virá salvar o Brasil da ditadura ou da fraude que vivemos nas últimas eleições presidenciais.

Podem comprovar que os EUA pressionaram os militares e compraram todos, inclusive a imprensa. Podem até deixar de reconhecer o governo brasileiro como legítimo ali na frente, mas nada disso salvará o Brasil, que seguirá vivendo seus dias cinzentos de ditadura, porque o país é soberano.

Intervenção no Brasil, só através de guerra.

A única forma de ver deposto esse governo de bandidos é através do povo. Somente a população tem real poder para virar a mesa. Aí sim, conseguiremos colocar esses ladrões atrás das grades.

Não adianta declarações da OEA, do Tribunal Penal Internacional, do próprio governo americano ou de qualquer outro órgão estrangeiro, que não poderão intervir diretamente no poder brasileiro. O máximo que conseguirão é sobretaxar, boicotar e penalizar a nação – e seremos vítimas duas vezes. Pagaremos dobrado e os cafajestes continuarão governando e roubando à vontade. Embargos e sanções só atingem as famílias.

Se pudesse ser diferente a Venezuela já teria sido resgatada da ditadura do Maduro, você não acha?

É fato que os nossos generais se acovardaram diante da pressão americana e optaram por ceder às tentações da luxúria e do poder – como verdadeiros vermes que são. O povo ficou órfão - foi traído por quem deveria defendê-los – e não teve mais a quem recorrer.

Porém, diante dos últimos desdobramentos internacionais (USAID e tudo mais), surge uma ponta de esperança de se resgatar o país das garras desses mafiosos corruptos que tomaram o poder na mão grande em 2022.  Contudo, por mais cristalinas e robustas que sejam as provas desse crime contra a segurança e a soberania nacional – e por maior que seja o escândalo e a repercussão desse golpe contra a democracia no planeta inteiro – apenas o povo brasileiro tem a legitimidade necessária para libertar o país dos bandidos das urnas eletrônicas.

De outro lado, já foi o tempo de se realizar manifestações populares que nada adiantaram. Agora, só parando o país. Como dizem nos países de língua espanhola, devemos realizar um “pare” geral.

O momento ainda não é este. Devemos aguardar os militares americanos pressionarem os nossos generais a tomarem uma atitude pró-democracia. Aí sim, quando eles estiverem com as calças sujas, é o momento de o povo ser mais eficaz, parando a economia – parando o país.

Não esperem atitudes responsivas mais enérgicas da OEA ou de qualquer outra organização internacional – elas estão aparelhadas e comprometidas com a agenda globalista. Entretanto, o governo americano será suficiente para fazer com que os militares traidores borrem seus uniformes – eles são covardes. Esse será o momento adequado em que país deverá parar.

Nossa função é fornecer o pretexto, preparar o terreno para que os tanques saiam dos quartéis e garantam a funcionalidade das instituições públicas.

Não adiantará assistir a tudo sentado no sofá. Dessa vez você deve ser o protagonista.  

No cumprimento de uma condenação à pena de morte, em 30 de dezembro de 2006 o mundo assistiu o enforcamento de Saddan Hussein, diretamente da cidade de Bagdá. Dificilmente essa cena se repetirá com o ditador da toga ou com o barbudo egresso da prisão (apesar de merecerem), mas o simples fato de tirarmos o Brasil do domínio desses monstros já liberta o nosso povo desses dias cinzentos que vivemos.

A resposta à fraude eleitoral não é uma eleição justa em 2026, mas a queda do governo fraudulento e a prisão dos responsáveis pelo golpe. E o mais importante: a nulidade de todos os atos jurídicos de 2022 até os dias de hoje.

Dias de glória virão!

Foto de Carlos Fernando Maggiolo

Carlos Fernando Maggiolo

Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ. 

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