Segurança Pública versus Lei Rouanet: Salvar vidas não é prioridade para Lula

13/02/2025 às 10:58 Ler na área do assinante

A violência no Rio de Janeiro volta a ser destaque nas redes sociais e na imprensa, mesmo que de forma bastante discreta nesta última (a imprensa), que seleciona a notícia da violência nos Estados a depender do "quadrante político" do governo local.

No dia 12 de fevereiro algumas vias expressas foram interditadas em razão de violento tiroteio promovido por criminosos contra policiais no complexo de Israel, na cidade maravilhosa. Pessoas abandonaram seus veículos e desceram dos ônibus, deitando-se ao chão,  sob a proteção da mureta central das vias.

Os estados do Rio de Janeiro e da Bahia vêm ganhando destaque pelos confrontos entre polícia e facções criminosas.

A Bahia tem sofrido com a chegada de várias facções ao longo dos últimos anos, aumentando o número de confrontos com criminosos, consequentemente, aumentando o número de mortes em razão destes confrontos. A Bahia tem os piores índices de violência do país. Há quase duas décadas o estado é governado pelo PT, partido de Lula.

No Rio de Janeiro o aumento do poder bélico e conquista de território por parte das facções criminosas e das milícias é bastante considerável em razão da ADPF 635 do STF que proíbe ações policiais nas favelas. Esta ADPF foi determinada pelo ministro Fachin a pedido do PSB,  partido da base de apoio do governo Lula.

A audiência de custódia precisa ser revista no Brasil. Traficantes, assassinos e estupradores tem sido liberados no mesmo dia do cometimento dis crimes. No Rio existem áreas que pessoas são fuzilados por entrarem sem autorização das facções. Na Bahia pessoas foram assassinadas por fazerem sinais ou cortes de cabelos que pertencem a facções criminosas.

Em qualquer pesquisa que se faça, a segurança pública é a maior preocupação do brasileiro. Mesmo assim o tema não é debatido no Congresso Nacional com a relevância que tem nas vidas das pessoas.

Recentemente o senador pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, deu uma guinada em suas postagens nas redes sociais, priorizando o debate sobre a violência no Rio de Janeiro. Outro carioca, Rodrigo Pimentel,  ex-capitão do BOPE/PMERJ,  há anos que vem debatendo sobre o prejuízo que a ADPF 635 causa nas ações de combate à criminalidade no Rio.

Mas a violência não é um problema apenas do RJ e da BA, todos os estados possuem números alarmantes, embora alguns venham diminuindo seus índices.

Os Estados vêm fazendo sua partem, dentro dos limites que o orçamento impõe, já o governo federal, detentor da maior parte dos impostos pagos pelo contribuinte, parece possuir outras prioridades.

Em 2024 o governo federal, através do fundo nacional de segurança pública, destinou aos estados cerca de 2,5 bilhões de reais. Já para a cultura, através da Lei Rouanet, Lula destinou e foi efetivamente captado 2,97 bilhões de reais (Fonte: Revista Veja de 7 de janeiro de 2025).

O certo é que mesmo com estes altos índices de violência,  em especial na Bahia e no Rio, a Marques de Sapucaí e o Farol da Barra estarão prontos para mais um carnaval e, de quebra, em maio teremos um show da Lady Gaga nas areias de Copacabana, cidade do Eduardo Paes, aliado e amigo pessoal do ex-presidiário Lula.

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

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