Comunicado importante sobre a visita da comissão interamericana de direitos humanos que chega amanhã no Brasil
08/02/2025 às 18:50 Ler na área do assinanteO ex-procurador da República e ex-deputado federal Deltan Dallagnol - incontestavelmente uma vítima do sistema que impera no país, que teve seu mandato absurdamente cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - acaba de fazer importantes considerações sobre a visita da comitiva da Organização dos Estados Americanos (OEA) ao Brasil.
Transcrevemos na íntegra:
“A comitiva do Relator Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) chega amanhã ao Brasil. Neste momento, é essencial relembrar alguns fatos para que não caiam no esquecimento e, como diz o ditado, dar a César o que é de César.
Há algum tempo, deputados e senadores de direita perceberam que uma das principais soluções para conter os abusos do STF no Brasil seria buscar apoio internacional.
Com um STF corporativista, ativista e vingativo, um desgoverno autoritário e abusivo, um Congresso cujos presidentes se submetem ao Supremo e uma grande imprensa majoritariamente alinhada ao governo e às narrativas dos poderosos—seja por receber vultosas verbas publicitárias federais, seja pelo acesso privilegiado a fontes do governo e do STF - tornou-se praticamente impossível obter justiça dentro do país.
Desde pelo menos 2023, parlamentares como eu, Marcel van Hattem, Eduardo Girão, Eduardo Bolsonaro, Gustavo Gayer, Nikolas Ferreira, Bia Kicis, Cabo Gilberto, Filipe Barros, Marcos Pollon e Rodrigo Valadares e muitos outros participaram de delegações brasileiras em diversas viagens aos EUA.
Nessas ocasiões, reunimo-nos com congressistas americanos, autoridades, jornalistas e organismos internacionais, incluindo a própria CIDH.
Além dos políticos, é impossível deixar de mencionar o trabalho corajoso e incansável de denúncia, articulação e contato feito por diversos jornalistas e brasileiros exilados nos EUA, como Paulo Figueiredo, Lufmilla Lins Grilo, Allan dos Santos e Rodrigo Cosntantino. Outros jornalistas independentes, como Michael Shellenberguer, também desempenharam um papel fundamental na divulgação da tirania judicial em curso no Brasil.
Por último, mas não menos importante, apesar da tentativa da grande imprensa brasileira de minimizar ou ridicularizar esse fato, é inegável que os avanços recentes se devem, em grande parte, ao bom relacionamento pessoal que, não apenas o presidente Jair Bolsonaro, mas também Eduardo Bolsonaro, mantém com Donald Trump, sua família e seu círculo próximo.
Jared Kushner, marido de Ivanka Trump, é um dos principais conselheiros de Trump em política doméstica e internacional e esteve entre os responsáveis pelos Acordos de Abraão, que, ao final do primeiro mandato de Trump, fizeram história ao aproximar países do Oriente Médio com Israel.
Eduardo Bolsonaro tem uma relação próxima e direta com eles.
Um dos momentos mais marcantes desse esforço ocorreu na audiência do Congresso americano em 7 de maio de 2024, quando deputada Maria Salazar viralizou ao segurar uma foto de Alexandre de Moraes e declarar:
'O Brasil tem um criminoso condenado por corrupção política como presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, mas agora também tem um operador totalitário como ministro do Supremo Tribunal, chamado Alexandre de Moraes'.
É importante ressaltar que todas essas viagens, articulações e mobilizações da direita ocorreram durante os dois últimos anos do governo Biden e os dois primeiros anos do governo Lula. Na época, ninguém sabia sequer se Trump seria autorizado a concorrer ou que teria uma vitória eleitoral tão esmagadora quanto a de novembro do ano passado.
Fizemos tudo isso com coragem, sem garantias de sucesso e enfrentando todo tipo de ataque e crítica. A esquerda e a imprensa brasileira debocharam da audiência no Congresso americano, alegando que foi esvaziada e que poucos parlamentares deram atenção ao tema.
Além disso, choveram manchetes sobre os custos da viagem pagos pelo Congresso brasileiro, como se tivéssemos ido fazer turismo com dinheiro público, e não cumprir uma missão oficial e de interesse público nos EUA. Como eu, muitos viajaram com recursos próprios, algo que sequer era abordado em muitas reportagens.
O tempo todo tentaram vender a falsa narrativa de que nossos esforços eram inúteis, que não levariam a nada, como se fôssemos ingênuos ou como se não estivéssemos genuinamente preocupados com os presos políticos do 8 de janeiro, com a censura, os abusos e o autoritarismo do STF e do governo Lula.
Pois bem: após essa audiência, vieram os arquivos do Congresso americano, que expuseram o regime de censura imposto por Alexandre de Moraes; veio a briga pública de Elon Musk com Moraes, não apenas em prol da liberdade de expressão, mas também pelo respeito às leis brasileiras e ao devido processo legal; veio a Vaza Toga, revelando o modus operandi ilegal de Moraes no TSE e no STF; e, para o desespero total dos críticos, veio a eleição esmagadora de Donald Trump em novembro de 2024, que mudou e continuará mudando tudo.
Trump mal completou um mês no cargo e já mostrou a que veio: desmantelou a estrutura corrompida e dominada pelo identitarismo woke da USAID e, nesta semana, ordenou sanções contra membros do Tribunal Penal Internacional, cassando vistos e bloqueando bens de quem atua em investigações contra cidadãos americanos ou aliados dos EUA, como Israel.
Uma fonte segura e próxima me informou que, ao tomar posse, o governo Trump deu um recado direto à CIDH: ou vocês investigam e punem os casos de censura e violação à liberdade de expressão no continente americano, ou cortaremos seu financiamento. Boa parte do orçamento da CIDH vem dos EUA. Em 2023, o governo americano destinou US$ 7,3 milhões à CIDH por meio de um fundo. Não é coincidência que a visita ao Brasil esteja ocorrendo apenas agora.
Que a chegada do Relator Especial, a partir de amanhã, derrame luz sobre o sigilo infinito e os abusos que denunciamos há anos. Que a investigação da CIDH revele ao mundo o "pau de arara do século XXI" imposto pelo STF e as práticas de ‘tortura’ mediante ‘prisões preventivas ilegais e alongadas’ conduzidas por Moraes, que só libertou pessoas como Mauro Cid e Ronnie Lessa após acordos.
Que caiam as mordaças, as algemas, a censura e os bloqueios. Que o Estado Democrático de Direito volte a respirar no Brasil. E que os avanços que testemunhamos agora tragam esperança, fôlego, ânimo, alegria e conforto à direita, aos presos políticos e seus familiares, e a todos que foram vítimas do autoritarismo dos donos do poder nos últimos anos.”
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Nas últimas semanas, o impeachment de Alexandre de Moraes ganhou força. Certamente, será o ponto de partida para colocar um fim em toda a cruel perseguição contra o ex-presidente Bolsonaro, seus aliados e a mídia independente como o JCO! O "sistema" quer esconder o que realmente aconteceu em 2022... Porém, para o "terror" do "sistema", tudo isso foi documentado no livro "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime", um best seller no Brasil. Não perca tempo. Caso tenha interesse, clique no link abaixo para adquirir essa obra:
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O próprio Bolsonaro já conhece o livro:
Contamos com você!
da Redação