Da Liga das Nações à Organização das Nações Unidas, a incompetência da manutenção da paz

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A Liga das Nações foi criada ao término da Primeira Guerra Mundial (1914/1919) pelos países vencedores com o objetivo de se evitar novas guerras.

A depender da fonte o número de mortes na Primeira Guerra varia consideravelmente, mas nenhuma das fontes apresenta números inferiores a 10 milhões de militares, 10 milhões de civis, 2 milhões de mortes por doenças e cerca de 6 milhões de desaparecidos (presumidamente mortos).

A Liga das Nações foi criada justamente para evitar essa atrocidade e garantir a paz no mundo.

Não conseguindo evitar a Segunda Guerra Mundial (1939/1945), a Liga terminou suas atividades em 1942. Em 1946 passou suas atribuições para a recém criada Organização das Nações Unidas, a ONU.

Na Segunda Guerra Mundial morreram mais de 50 milhões de pessoas, entre civis e militares. Além disso estima-se que possam ter morrido mais de 20 milhões de pessoas em razão da guerra e da fome.

O Holocausto, extermínio de cerca de 6 milhões de judeus, foi determinante também para a criação da ONU, para que atrocidades como esta jamais se repetisse na humanidade.

Embora o mundo não tenha vivido uma terceira Guerra Mundial,  diversas foram as guerras, conflitos internos e genocídios desde a criação da ONU.

Sendo a lista das guerras e conflitos demasiadamente extensa, ficaremos no registro do genocídio em Ruanda e no Kosovo.

Além, é  claro, de todas as guerras contra o estado Israel desde sua criação.

O ONU foi criada para evitar tudo isso, mas ao que parece não só foi incapaz de evitar, como integrantes de seu organismo (UNRWA - Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente) bem como suas instalações foram utilizadas para manter reféns do  do pior ataque terrorista contra os judeus desde o Holocausto,  em 7 de outubro de 2023.

Estupros, decapitações, bebês arrancados do ventre das mães vivas em seguida queimados, assassinatos e, por fim, sequestros. Tudo isso em um dia. Quase 2 mil mortos e cerca 200 reféns,  que hoje são apresentados em situações similares aos resgatados dos campos de concentração nazistas.

O mundo precisa despertar para as atrocidades cometidas pelos terroristas do Hamas contra civis israelenses.

A ONU, da forma como hoje se apresenta e atua, precisa ser revista pelos Estados-Membros.

Am Yisrael Chai!

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

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