Dividir e conquistar, a velha armadilha que sempre deu certo

03/02/2025 às 14:24 Ler na área do assinante

No mês de janeiro de 1993, dois oportunistas políticos se uniram para recriar uma velha armadilha a ser aplicada no Brasil, com a finalidade de tomar o poder no país.

Um deles, socialista fabiano conhecido e ligado ao Partido Democrata norte americano, era Fernando Henrique Cardoso.

FHC trazia em seu currículo o status de fundador do Diálogo Interamericano, em 1982, que colaborava fortemente com a esquerda norte-americana não só em problemas internos dos EUA, mas para impor o socialismo em toda a América Latina.

Mais tarde, durante sua carreira, FHC foi também um dos responsáveis pela libertação -em 2002- de Hugo Chavez, seu parceiro, o que mudou e selou o destino de miséria da Venezuela.

O outro oportunista era um picareta semi analfabeto, mas carismático e ligeiro, Luiz Inácio Lula da Silva, fundador, ao lado de Fidel Castro e outras figurinhas carimbadas, do famigerado Foro de São Paulo.

Em Princeton, EUA, o Diálogos de FHC e o Foro de Lula se uniram e, juntos, reciclaram uma estratégia espantosamente simples e antiga para tomar o poder no Brasil e AL: dividir o povo num teatro de opostos em que, no final, teriam todos em suas mãos, se revezando no poder.

A farsa foi repetida inacreditavelmente -Lula versus FHC, 1994, Lula versus FHC 1998, Lula versus José Serra, 2002,  Lula versus Geraldo Alckmin, 2006, Dilma versus José Serra, 2010, Dilma versus Aécio, 2014 -  com sucesso durante décadas, e ganhou até nome: Teatro das Tesouras.

As disputas pelo poder no Brasil se concentraram, durante décadas, entre o PT de Lula e o PSDB de FHC, que, enganosamente, foram colocados como inimigos ou rivais.

Na verdade, faziam parte do mesmo bando de oportunistas e ladrões, saqueando e dividindo o país.

Bolsonaro, em 2018, acabou causando, inesperadamente, uma ruptura no ciclo, mas foi neutralizado pela gangue em 2022, que retomou o poder.

Estamos em 2025, e para os que jamais entenderam esse contexto e a armadilha da polarização, na qual cai quem quer ou quem pensa menos, é fácil alimentar mais e mais a divisão, sem perceber que alimenta o monstro que o devorará, mais cedo ou mais tarde.

Hoje, 2025, armadilha continua em vigor e a todo vapor, fazendo os brasileiros de trouxas.

Não bastasse a polarização que gera ódio emocional -direita versus esquerda- temos agora a direita rachada ao meio, esfacelada em alas que se estapeiam, oscilando entre o amor cego por uma causa -ou pessoa- e os que se mantém fiéis aos princípios básicos do conservadorismo.

Os mais preparados políticos brasileiros conservadores, sob qualquer aspecto, como Van Hatten ou Luiz Philippe de Orléans são esculhambados e desclassificados por uma dessas alas que não enxerga, influenciada por influencers de quinta, onde está amarrando seu burro.

Van Hatten e Luiz Philippe deveriam ser a grande esperança da direita brasileira, ao lado do estreante Nikolas Ferreira.

Justamente por isso, por ser uma ameaça, são o alvo dessa 'nova direita' de fiéis, que de direita mesmo -ou conservadorismo- já não tem mais nada, aliada ao oportunismo mais sujo deste país.

Ou seja, voltando ao início, aliada ao pacto Lula-FHC e aos seus interesses, apoiados pela enorme quadrilha de delinquentes que criaram durante décadas.

Para os que ainda se perguntam, surpresos e ingênuos, porque esse pobre Brasil patina e patina, sempre, sem conseguir sair do lamaçal do atraso e do viralatismo que são sua marca, infelizmente, a resposta está bem debaixo de seu nariz:

A velha armadilha continua vigente, mais do que nunca, assolando sua vítima: o povo brasileiro, sempre enganado por espertalhões.

Contra a união do povo, escroques como Lula e FCH, como outros, não teriam poder algum.

Mas essa união não existe.

Foi destruída, com sucesso, por eles mesmos.

*Em tempo: verdadeiros conservadores tem princípios verdadeiros há 20, 30, 40 anos. Que não mudam, por conveniência eventual, momento político ou idolatrismos de qualquer tipo. Quem muda são os oportunistas, os 'vale tudo pela causa'.

Marco Angeli Full

https://www.marcoangeli.com.br

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

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