Desmascarada, Gleisi “surta” e revela quais são suas malditas intenções

Ler na área do assinante

A inefável Gleisi Hoffmann, futura ministra do governo Lula, levou duas notas da comunidade em publicações no X em menos de 24 horas. Na primeira, Gleisi afirma que o aumento dos juros “já (estava) determinado desde dezembro pela direção anterior do Banco Central e (foi) anunciado hoje”. Obviamente, uma forma de isentar o pibe de oro Gabriel Galípolo e jogar a responsabilidade no colo do bolsonarista Roberto Campos. A nota lembra que as decisões são tomadas em cada Comitê, mesmo que haja um forward guidance. Afinal, se a decisão fosse automática, não precisava de reunião, não é mesmo? Aliás, em maio do ano passado, o Comitê decidiu cortar a Selic em 0,25%, mesmo tendo um forward guidance de 0,50% da reunião anterior.

Revoltada com a nota, Gleisi voltou à carga, colocando o link da ata. Está claro lá: “em se confirmando o cenário esperado”, o comitê “antevê ajuste de mesma magnitude nas duas reuniões seguintes”. O comitê, portanto, se reuniu para avaliar se “o cenário esperado” se confirmou. A palavra “antevê” traduz uma previsão, não uma certeza. Mas qualquer coisa que contradiga a visão de Gleisi sobre a ata é “desinformação”. E é aqui que a presidente do PT deixa cair a máscara, e revela o que está por trás da tentativa de regulação das redes sociais.

Para Gleisi Hoffmann, notas da comunidade são feitas por “pessoas comuns”, o que “permite a veiculação de desinformação e mensagens enviesadas”. Nunca uma frase foi tão reveladora. Tudo com o que eu não concordo é desinformação. “Pessoas comuns” não podem avaliar a veracidade de uma informação. É preciso que haja “checadores profissionais”, por suposto isentos.

O sistema de notas da comunidade permite a checagem cruzada: outras “pessoas comuns” avaliam a nota, até que ela consiga um nível de aprovação suficiente para que seja publicada. Eu mesmo já avaliei várias notas da comunidade, tanto positiva quanto negativamente.

Esta nota especificamente está corretíssima: no afã de proteger o pibe de oro de Lula, Gleisi cometeu uma impropriedade, ao dizer que a decisão já estava tomada. Não estava. E isso não é uma questão de opinião, mas de fato. Quem estava enviesada e espalhando desinformação era Gleisi, não a “pessoa comum” que escreveu a nota da comunidade. E que fique claro: não se trata aqui de um discurso político. Factualmente, a decisão do Copom não estava tomada, isso não é verdade.

A segunda nota fala justamente sobre isso, ao explicar como o sistema de notas da comunidade funciona. Gleisi sentiu o poder de uma comunidade de usuários vigilante, e deixou claro o tipo de internet que ela e seus companheiros do STF pretendem impor: uma internet em que “pessoas comuns” não possam apontar as imprecisões e mentiras dos políticos, em que haja uma instância superior, formada por iluminados, que definem o que é verdade e o que é “desinformação”.

O curioso é que o projeto de lei das fake news previa a responsabilização das redes sociais caso não retirassem conteúdo do ar mediante notificação extra judicial, que poderia ser feita por qualquer “pessoa comum”. As notas da comunidade, pelo menos, permitem deixar o conteúdo no ar, colocando a nu a mentira ou imprecisão da informação. Parece-me algo muito mais eficaz.

Marcelo Guterman. Engenheiro de Produção pela Escola Politécnica da USP e mestre em Economia e Finanças pelo Insper.

Siga o Jornal da Cidade Online no Facebook: https://www.facebook.com/jornaldacidadeonline

Torne-se nosso assinante, o que lhe dará o direito de assistir o primeiro PODCAST conservador do Brasil e ter acesso exclusivo ao conteúdo da Revista A Verdade, onde os "assuntos proibidos" no Brasil são revelados. Para assinar, clique no link: https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao

Nas últimas semanas, o impeachment de Alexandre de Moraes ganhou força. Certamente, será o ponto de partida para colocar um fim em toda a cruel perseguição contra o ex-presidente Bolsonaro, seus aliados e a mídia independente como o JCO! O "sistema" quer esconder o que realmente aconteceu em 2022... Porém, para o "terror" do "sistema", tudo isso foi documentado no livro "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime"um best seller no Brasil. Não perca tempo. Caso tenha interesse, clique no link abaixo para adquirir essa obra:

https://www.conteudoconservador.com.br/products/o-fantasma-do-alvorada-a-volta-a-cena-do-crime

O próprio Bolsonaro já conhece o livro:

Contamos com você!

Ler comentários e comentar