A licitação para contratar personal trainer para servidores e magistrados do TRT-BA traz duas revelações óbvias.
O raciocínio por trás da mamata é: ‘O país pode ser pobre, mas nós somos ricos. Não que produzamos riqueza, mas porque ralamos para passar num concurso e ascender à aristocracia’.
É muito fácil resolver o problema do deficit público. É só nos perguntarmos para que serve cada rubrica do orçamento público e se a resposta não for muito convincente, acabar com a pouca vergonha. Ou melhor, é muito difícil resolver tal problema, pois quem paga a conta tem mentalidade de cordeiro e admira os aristocratas como se estes fossem semideuses. Ou seja, esperar que mais de um em um milhão de brasileiros ligue para o ‘de onde vem a riqueza e para onde ela vai’ é esperança vã.
Aurélio Schommer
Aurélio Schommer
Membro do Conselho Curador na Fundação Cultural do Estado da Bahia - Funceb e Membro Titular no Conselho Estadual de Cultura da Bahia.