Passarinho que come prego sabe o... que tem!

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"Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa", como já dizia um ditado antigo e muito repetido.

Uma coisa é fazer bravatas "enquanto seu lobo não vem". Outra coisa é ter que encarar o lobo.

Apostando na vitória de Kamala Harris, a quem deu apoio e no seu mundo de fantasia deve ter acreditado que tal apoio teria alguma relevância que não em Narnia, o bravateiro oficial do Brasil chegou a dizer que Donald Trump seria o nazismo com outra cara.

Confrontado com a realidade, porém, saiu-se com essa pérola na reunião ministerial:

"Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos, e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua, para que o povo brasileiro, o povo americano melhore e para que os americanos continuem a ser os parceiros históricos que são do Brasil", falou. "Nós não queremos briga nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia, nem com a Rússia. Nós queremos paz…"

A mudança de tom não causa perplexidade em ninguém, por mais que ele tenha dito que "Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua para que o povo americano melhore e para que os EUA continuem a ser o parceiro histórico que é do Brasil", sem dizer que esse "gente" era ele mesmo. Sim, foi Lula que disse que Trump era uma ameaça à democracia mundial.

Chega agora o episódio dos deportados algemados e acorrentados, ainda por decisão da gestão Biden, assim como os outras 32 vôos que trouxeram brasileiros deportados nos anos de 2023 e 2024, exatamente nas mesmas condições. E como todo bom oportunista, o bravateiro não perdeu a oportunidade de fazer alarde na tentativa de imputar a Trump uma responsabilidade que não é dele e nem mesmo de Biden, mas da legislação americana, tendo sido rapidamente desmascarado até mesmo pela imprensa que tanto o enaltece.

A história começou com um pedido de explicações ao governo americano e, tal qual fez o presidente da Colômbia, terminou com o rabo entre as pernas, informando que "a questão será tratada internamente" o que, segundo Ricardo Lewandowski, é para não provocar brigas com os Estados Unidos.

Trump não deixa de ser bravateiro também, mas usa suas bravatas como trunfo em suas negociações, como é o caso de dizer que vai invadir a Groenlândia, retomar o canal do Panamá, anexar o Canadá e o México, pois não tem poder pra fazer nada disso, e nem mesmo intenção além de estabelecer um padrão bem alto de negociação, que dá resultado. É só olharmos o caso do Hamas, que aceitou o cessar fogo antes de "ver o inferno cair sobre ele", como prometeu o Laranjão. Até Putin quer negociar a paz na Ucrânia. E, convenhamos, o cara tá sentado na cadeira mais poderosa do mundo.

Já o bravateiro de subúrbio não consegue controlar nem o que sua mulher diz, não tem respeito nem dos governadores dos estados brasileiros, e se vale de retóricas que só são aplaudidas à base de pão com mortadela e mesmo assim não consegue reunir meia dúzia de gatos pingados onde vai. E quando é aplaudido nas cerimônias fechadas (haja cermiônias), ninguém o aplaude por admiração ou respeito, mas porque é convocado pra aplaudir mesmo - e manter seus empregos.

Lula estava certo quando disse que Trump não é o presidente do mundo. Mas mesmo antes de sua posse o mundo começou a mudar, e vai mudar muito mais, e já mudou. inclusive, a dieta do bravateiro de Garanhuns, afinal, passarinho que come prego... Bom, cê sabe, né?

O cardápio do Alvorada vai mudar muito daqui pra frente.

Hermínio S. Naddeo.  Escritor/Jornalista - Registro MT 22619/MG

@nopontodofato

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