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Para sanar dificuldades financeiras, marqueteiro pede o desbloqueio de ‘apenas’ R$ 22 milhões
14/08/2017 às 06:55 Ler na área do assinante
A defesa dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, em petição apresentada ao juiz Sérgio Moro, sustenta que o casal está ‘passando por dificuldades financeiras’ e pede a liberação de R$ 22 milhões bloqueados.
“Os colaboradores estão passando por dificuldades financeiras decorrentes do bloqueio dos valores, bem como, pelo fato de não poderem trabalhar e auferir renda para seus gastos pessoais e de suas famílias, sendo, então, de vital importância a restituição dos valores remanescentes, inclusive, para pagamento dos honorários advocatícios”, argumentou a defesa.
O Ministério Público Federal já se manifestou contrariamente à liberação dos valores bloqueados. Os procuradores alegam que é preciso esperar o repatriamento de valores constantes da conta Shellbill, mantida pelos marqueteiros no exterior.
‘Verificando-se que o processo de repatriação ainda está em seu estágio inicial, entende o Ministério Público que servem os valores constritos nos bancos nacionais por meio do sistema BacenJud como garantia ao adimplemento da sanção pactuada, não cabendo o desbloqueio antes do integral repatriamento do saldo da conta Shellbill’, afirmou o MPF.
Difícil é acreditar que João Santana e Mônica, que receberam valores milionários do PT, verdadeiras somas estratosféricas, estejam realmente sem dinheiro e com dificuldade para os gastos pessoais, como afirmam.
da Redação