Com deportados do Brasil Democrático para o Brasil Ditatorial, Pacheco engrossa a fileira da hipocrisia

27/01/2025 às 14:14 Ler na área do assinante

O presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, engrossa a fileira de hipócritas que levantam o discurso de “direitos humanos e direitos fundamentais” no caso dos 158 deportados dos Estados Unidos no último final de semana.

No mesmo blá-blá-blá do seu ídolo-mor, o ex-presidiário, do ministro da justiça, o rebaixado Lewandowski (de ministro da mais alta corte para membro de governo), da narizinho e do lindinho, entre tantos outros, Pacheco arrota falatório sobre maus tratos e uso de algemas. 

Pacheco chama de degradação e desrespeito para com os brasileiros, mas não há um gesto dele, mesmo no campo da política e diplomacia, para que a execução de deportados seja efetivada de forma diferente, mais humana como reclamam (só agora).

Mas, esse mesmo Pacheco, ignorou os 32 voos com 3.660 deportados dos Estados Unidos que o Brasil recebeu de volta apenas no período deste desgoverno, e com ele na presidência do Senado Federal.

Pacheco não ignorou apenas os presos do 8 de janeiro, que todos sabemos, sofreram maus tratos naquele campo de concentração em que foi transformado um ginásio da Polícia Federal em Brasília. Ele já era o presidente do Senado Federal e nada fez. Pelo contrário!

No fundo, no fundo, sobre a perda de direitos fundamentais, Pacheco ignora a Constituição Federal, seu papel institucional, ignora a deportação de brasileiros dentro do nosso próprio país. Eles são os deportados do Brasil Democrático para o Brasil Ditatorial. E eu me incluo entre esses deportados! Somos milhões de cidadãos.

Somos humilhados, perseguidos, censurados, presos, e até morte já aconteceu. E o Pacheco, lá, presidente do Congresso Nacional. Inerte

Os deportados brasileiros em solo pátrio, perdem suas vidas, são despojados da dignidade humana e familiar. Perdemos a liberdade de expressão e criminalizados por opinião. Somos tratados como indigentes culturais, tentam costurar nossas bocas e embalsamar nossas mentes. E o Pacheco, lá, presidente do Congresso Nacional.

O Pacheco é um ignorante por si só, em carne e osso! Um andarilho da perversidade. Pacheco, se vê ilustradinho e perfumadinho, emoldurado por palavras vãs. Um sujeito vazio, oco de caráter, sem coração! Um desalmado por natureza! 

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
  http://livrariafactus.com.br

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