Canhotas em parafuso ou um insulto à inteligência

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“Eu sei até que parece sério, mas é tudo armação/ O problema é: muita estrela, prá pouca constelação”. (Camisa de Vênus).

E o mundo esquerdista amanheceu se descabelando, gritando histericamente: Fascista! Homofóbico!

Era Donald Trump chegando. Vinha com um enorme alfinete na mão e um risinho sarcástico no rosto. Sem pena e nem dó enfiou o objeto pontudo no balão preto (na cabeça dos canhotas o balão era colorido) e explodiu o mundo imaginário/progressista/autoritário dos “Wolke”, os sem-noção que inventaram de pautar o mundo por suas ideias nada geniais.

Hitler! Mussolini! Gritaram os comunas. Na Terra dos Papagaios o berreiro foi encabeçado pelos jornalistas do grupo Globo, CNN, Folha, “políticos progressistas”, acadêmicos e muitos artistas meia-boca, além dos “aspones” de plantão. Revoltados, afirmavam que um novo período ditatorial estava se iniciando, Trump lançaria todos que se manifestassem na cadeia. A morte da democracia estava decretada.

Chamaram os “especialistas” que rapidamente desenharam para os telespectadores de TV, leitores dos jornais, um mundo assustador, caótico, onde os inteligentes de alma limpinha e de “cabelos roxo” não poderiam se expressar.

Todas essas idiotices ameaçadoras já haviam sido ditas aos americanos. Eles deram uma banana a Kamala Harris e a sua cavalaria. Ameaçador não era Trump, não, ameaça maior à democracia americana e mundial era Harris e seu grupo de salvadores do mundo que nunca saíram de seus apartamentos, nunca viram uma galinha ciscar terra, jamais se depararam com uma vaca, e não sabem o que são mosquitos hematófagos que infestam as florestas e infectam os humanos de doenças horríveis. Palhaços sem-noção. Graves problemas econômicos e imigração era a grande preocupação americana. Não causas indentitárias, não terrorismo ambiental. Assim elegeram Trump.

E logo no primeiro dia de administração o homem-laranja empunhou sua caneta e lascou o decreto mais ousado de todos:

- O fim de censura! Trump ordena que governo não poderá pressionar redes sociais para derrubar conteúdos que não aprove! E ainda ordenou que a administração de Biden seja investigada por supostamente massacrar a liberdade de expressão e impor sua “narrativa preferida”.

Disse Trump:

- "Nos últimos quatro anos, a administração anterior massacrou o direito à liberdade de expressão exercendo, com frequência, uma pressão substancial coerciva sobre empresas, como as redes sociais, para moderar, derrubar ou, de alguma outra forma, suprimir um discurso que o governo federal não aprovava".

Bingo! Liberdade para todos! Liberdade para direita, liberdade para esquerda, liberdade para o centro.

O direito de se expressar não é uma dádiva de governos ou de governantes.

O direito de se expressar nasce com o ser humano. É um direito divino, não humano. Foi dado a todos os seres por Deus. A ninguém é facultado calar ninguém ou autorizar a fala de quem quer que seja!

No ato chamado "restaurando a liberdade de expressão e acabando com a censura federal", Trump também proibiu que seja usado dinheiro público em qualquer conduta que abrevie o direito dos americanos de se expressarem livremente. E afirmou ainda que, "sob o disfarce de combater 'desinformação'", o governo democrata de Biden infringiu o direito constitucional dos cidadãos para avançar sua narrativa preferida sobre temas significativos do debate público.

Foi um choque na cultura Woke.

Essas criaturas levianas que lutaram com unhas, dentes e mentiras para permanecer no centro de controle dos bolsos e das mentes dos americanos, segundo a Revista Time, quanto mais se aproximava a posse de Trump, “mais americanos insatisfeitos com o resultado das urnas mostram uma crescente ansiedade. Muitos, incluindo celebridades, ameaçaram se mudar dos EUA”.

A Revista Time procurou psicólogos que sugeriram "atividades apoiadas pela ciência" para que os democratas se sintam menos ansiosos.

- Emiliana Simon-Thomas, psicóloga e diretora científica do Greater Good Science Center, da Universidade da Califórnia em Berkeley, recomendou exercícios, fazer uma atividade criativa, mostrar um ato de gentileza, sorrir para estranhos e ir ver uma apresentação. Essas atividades podem melhorar o humor e ajudar os insatisfeitos a recuperar uma sensação de controle e se sentir conectado aos outros.

Malhar pode "recuperar uma sensação de poder que você pode sentir que está faltando no dia da posse", disse ela na reportagem.

- "Você pode não conseguir fazer nada sobre as políticas da nova administração, mas sabe o que pode fazer? Quinze polichinelos perfeitos", acrescentou.

No texto, ainda, a psicóloga sugere outra medida:

- "Pode parecer contraintuitivo, mas se você precisa derramar algumas lágrimas no Dia da Posse, é saudável deixá-las sair com uma ressalva: você não deve fazer isso sozinho. A graça e a velocidade com que alguém se recupera do luto se tiver a oportunidade de chorar com o apoio de outra pessoa, alguém em quem confia e que acredita que se importa com ela, são ordens de magnitude melhoradas”.

Outros especialistas em saúde mental recomendaram voluntariado, registro em diário, dança e até "banho em floresta".

Canhotas em parafuso. Que coisa ridícula! Contrariando tudo aquilo que eles divulgaram contra Trump, o fascista, baixou um decreto dando liberdade total a todos. Uma vergonha sem igual no mundo das esquerdas! São livres para gritar! São livres para protestar! Então por que se lamentam?

Na obra “A Mente Esquerdista. As Causas Psicológicas da Loucura Política” do Dr. Lyle H. Rossiter, ele afirma que o esquerdismo moderno atacou e enfraqueceu os direitos do indivíduo e seu crescimento para a competência adulta; debilitou a integridade da família como entidade primária de civilização e socialização da sociedade. O esquerdismo moderno alquebrou a função apropriada de uma sociedade moderna, a de prover uma estrutura social abrangente para que as vidas possam ser vividas em paz e liberdade. 

Ao contrário, se todos fossem criados em um ambiente familiar saudável, uma cultura comprometida com a liberdade ordenada, o empuxo natural do desenvolvimento humano produziria um indivíduo que é ao mesmo tempo autônomo e recíproco, uma fonte autoconfiante de iniciativa e colaboração voluntária nas atividades do dia-a-dia. Não um Zé-Mané chorão da cabeça roxa que imagina que os alimentos são produzidos nas telas dos celulares, basta pedir que eles aparecem.

Disse o Dr. Lyle:

- “O esquerdismo moderno alcançou esses resultados destrutivos através de ataques retóricos, legislativos e judiciais incansáveis sobre a autonomia e a soberania do indivíduo; sobre as tendências humanas naturais de cooperação, reciprocidade e altruísmo; e sobre os princípios do realismo moral da civilização ocidental, destilado por séculos.
A agenda esquerdista fomentou a dependência do governo no lugar da autoconfiança; a direção governamental no lugar da autodeterminação; a indulgência e o relativismo moral no lugar da retidão moral; o coletivismo coercivo no lugar do individualismo cooperativo; a sujeição institucionalizada no lugar do altruísmo genuíno.
Em favor das várias causas coletivas, o esquerdismo moderno tem sido bem-sucedido em tirar o indivíduo de sua posição legítima de unidade econômica, social e política primária da sociedade. Ele tem enfraquecido a santidade do casamento e a coesão da família. Tem enfraquecido a harmonia natural que existe entre indivíduo, família e comunidade. Tem enfraquecido as obrigações de promessas, contratos, posse e direitos de propriedade.
Tem desconectado as recompensas do mérito e do merecimento. Tem corrompido a base ética e moral para o convívio civilizado. Tem polarizado a população em classes antagônicas com alegações falsas de vitimização e vilania, e da falsa necessidade de um resgate político. 
Com um crescimento enorme acima da definição de governo e de suas funções listadas na Constituição dos EUA, o esquerdismo americano moderno criou e idealizou um Estado Parental e administrativo, e o dotou com vastos poderes gerenciais, assistencialistas e regulatórios.
A história registra o resultado inevitável de tais expansões do poder governamental: a liberdade individual e a coordenação pacífica da ação humana são severamente prejudicadas ou perdidas. (A Mente Esquerdista. As Causas Psicológica da Loucura Política - Dr. Lyle H. Rossiter, American Psychiatrist - pág. 383).

O estrago está feito. Foram dezenas de anos tentando destruir a civilização Ocidental e seus conceitos, bem como seu progresso. Dezenas de anos negando tudo. Se vitimizando. Apoiando o crime e a roubalheira. Sempre o coitadismo. Dezenas de anos apoiando imigração ilegal. Negando os progressos feitos pelo capitalismo e sempre gritando “fascistas”!

Essas palavras são para o Ocidente. Não para a China que financia esses grupos poderosos que tentam destruir a civilização ocidental. A China de economia corporativa e maior poluidora do mundo. A China comunista. A China de riqueza concentrada, poder governamental e controle de informações, sobre o passado e sobre o presente de todos que estão sob o tacão de sua bota. A China onde todos têm que abraçar a ideologia do partido, celebrar a visão do PCC e impor conformidade ideológica entre funcionários e até mesmo parceiros comerciais estrangeiros.

Os canhotas com o cabelo sarapintado de roxo e o autoritarismo cromatizado no rosto e nos corações tentaram transformar a América na nova China. O autoritarismo Woke fracassou porque movimentos organizados de direita cresceram e lideraram uma rebelião contra a imigração desenfreada, o aumento da criminalidade, além de fazer uma defesa intransigente do capitalismo, dos costumes, dos hábitos, do comportamento, das instituições, da cultura, dos valores, das ideias e crenças da civilização Ocidental.

A luta foi vencida nos EUA.

Não na Terra dos Papagaios. Aqui a reação sobre liberdade de expressão foi imediata. Barroso o supremo deus, aquele que tem 17 pedidos de impeachment no Senado Federal, que tem o tribunal “mais produtivo” do mundo, tendo proferido mais de 114 mil decisões apenas em 2024, enquanto o Supremo Americano proferiu somente 100 decisões, o campeão de voos em 2024 nos jatinhos da FAB, fez 146 viagens, uma a cada 2 dias do ano e discursou quando se tornou presidente afirmando que o STF era a “vanguarda iluminista que empurra a história na direção do processo civilizatório”, disse nesta quinta-feira, 23, sobre a liberdade de expressão, durante o “Brazil Economic Forum”, em Zurique, na Suíça:

- “Tudo na vida precisa de limite, a civilização é a ideia de imposição de limites, então a resposta é sim, precisa de regulação. O problema é que não é fácil estabelecer esse limite”, completou.
“Se você publicar em uma rede que querosene é bom para Covid para 15 pessoas, isso é uma coisa. Mas, se chegar a milhares de pessoas, isso é um problema de saúde pública, precisa ser enfrentado”, afirmou.

O magistrado também declarou que o mundo se polarizou de tal maneira que “nem o senso-comum prevalece” em relação a temas óbvios, como pornografia ou terrorismo, tráfico de pessoas e venda de armas. Ele também criticou o autoritarismo, citando que as redes “não podem servir para convocar a população a invadir prédios públicos” — uma alusão ao 8 de janeiro de 2023. “Se as empresas já dizem que fazem esse controle, então não tem problema a lei dizer isso também”. (Revista Veja).

Barroso insulta nossa inteligência.

Esse deus-viajante que gosta de mordomias, lagostas e vinhos caros, tudo pago com dinheiro público, acredita que todos nós somos idiotas, suas palavras nos remetem de volta às aldeias, somos índios botocudos, devemos todos ser tutelados, regulados, não temos responsabilidades, assim, quem vai nos outorgar essa responsabilidade e nos “empurrar em direção ao processo civilizatório” é a permissão de Barroso, só ele pode autorizar o que podemos dizer e o que não podemos dizer.

Finalizo com os versos de outra canção do Camisa de Vênus, intitulada “O País do Futuro”:

- “Nós vamos outra vez/ Pro fundo do buraco/
 Você não tem vergonha/ E eu já não tenho saco”.

Bom final de semana a todos.

Foto de Carlos Sampaio

Carlos Sampaio

Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

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