Você poupa como pode, retira dinheiro de sua família, aí vem o governo e aumenta os impostos. É justo isso?

11/08/2017 às 09:24 Ler na área do assinante

O pai de família deixa de comprar comida para a sua família, tira o filho da escola particular, sai do plano de saúde, vende o seu carro novo, tudo isso, para adequar o seu orçamento familiar às suas condições financeiras.

Aí vem o governo e mete a "mão grande" no orçamento minguado das famílias brasileiras. Através do aumento de impostos, tenta extorquir ainda mais os escravos, digo, contribuintes brasileiros, para alimentar um monstro guloso, mimado, preguiçoso e egoísta: o governo.

Não é justo. Não podemos aceitar passivamente essa política governamental.

Apesar de estarmos desanimados e sem esperança, as manifestações populares ainda são a nossa única esperança de barrar o ímpeto parasitário do Estado.

A passividade popular é um sinal direto e negativo de que " os burros de carga" ainda suportam mais abusos e carga.

Não podemos ser ingênuos, como bandidos detidos que planejam meticulosamente o próximo golpe, os políticos brasileiros, muitos deles envolvidos em crimes, estão mexendo todas as peças do tabuleiro para tentar uma reeleição. 

A única arma que temos para enfrentar um governo corrupto, formado por políticos desonestos é um processo eleitoral justo e transparente.

Você poderia perguntar: O que isso tem à ver com o choro de meu filho doente nas enormes filas do SUS, ou a péssima qualidade da escola pública de nossas crianças?

Tudo, simplesmente tudo.

Quem aprova as leis que permite que o governo roube o pão que alimenta as nossas famílias?

Precisamos reagir. Precisamos invadir as ruas de todo o país.

A pauta das manifestações não deveria ser fora Temer, mas sim:

• Exigimos 100% de votos impressos;

• Não à aprovação do Fundo Partidário;

• Não as reformas partidárias que beneficiem os políticos atuais;

• Não aceitamos mais aumento de impostos.

Precisamos reagir, os venezuelanos colhem hoje os frutos amargos de sua apatia e de sua inocência. Não podemos cometer os mesmos erros.

Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira

Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira

Médico anestesiologista, socorrista e professor universitário

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