A população deseja, mas ainda não sabe: O momento do impeachment é agora!
16/01/2025 às 12:08 Ler na área do assinanteApós a repercussão do vídeo do Deputado Nikolas Ferreira criticando as novas regras da Receita Federal, Lula é obrigado a recuar do monitoramento bancário via PIX e cartão de crédito. Esse episódio é mais um dos sucessivos desastres do Ministro da Economia, Fernando Haddad, que acaba por colocar em ‘xeque’ a continuidade do governo petista.
Agora, mais enfraquecido e desacreditado dentro da sua própria 'massa de manobra', a equipe do governo 'acende' o alerta para o que muitos veem como uma oportunidade para o início de um movimento popular que pode afastar o atual presidente.
O cenário atual é propício para o impeachment do governo petista. Contudo, isso só será possível se as lideranças das forças opositoras convocarem a população de forma direta, sem rodeios, colocando a cara a tapa nos protestos populares, repetindo o movimento que consolidou o “Fora Dilma”. E o momento é agora!
Vivemos uma época em que mais dói no bolso de quem trabalha e nada recebe em contrapartida. Pelo contrário, os alimentos, os combustíveis, o transporte público e outros itens de necessidade básica estão extremamente caros, quase impossíveis de serem custeados.
Chegamos a um ponto em que a população e a classe trabalhadora não se importam mais com bandeiras ideológicas. O objetivo é um só: mudança e troca de governo. Com a política econômica e nanceira atual, a população não aguenta mais seis meses antes de um colapso social generalizado. E, se de fato chegarmos a esse ponto, o Brasil poderá atingir um estado irreversível. Será a verdadeira “Era Sarney”, onde, como na Venezuela, o povo, sem renda e com uma moeda hiper desvalorizada, precisa de 108 salários venezuelanos, ou 523 dólares, para comprar uma cesta básica. Isso equivale a 3 mil reais.
Vale lembrar que o impeachment de Dilma Rousseff não foi fácil. Foram quase dois anos de protestos ininterruptos para convencer o Congresso e a Suprema Corte de que a população, sem lado ideológico denido, clamava por mudanças.
Os protestos contra o governo Dilma começaram em 2015, com grandes manifestações em 15 de março, 12 de abril, 16 de agosto e 13 de dezembro daquele ano. As manifestações foram impulsionadas por uma combinação de crise política e econômica, escândalos de corrupção, como a Operação Lava Jato, e o descontentamento generalizado com o governo.
Hoje, os motivos que justicam novos protestos são iguais ou até mais graves. A população clama por reformas na política nanceira, pelo m dos supersalários e dos gastos desenfreados do governo federal, incluindo as regalias do cartão corporativo que sustentam os luxos da atual primeira-dama. E agora, as novas regras da receita federal que via PIX e cartão de crédito, impõe uma arrecadação de tributos feroz, simplesmente, porque o governo não tem capacidade de cortar na própria carne.
Opinião do Jornalista:
Motivos não faltam para derrubar o PT do poder. O que falta agora é mais ação e menos videozinho na internet. O papel da liderança eleita é justamente esse: convocar e colocar estrutura na rua para que os protestos atraiam a população em geral. As mesmas estruturas dos dias 7 de setembro. Ou você, que foi eleito, está esperando que pessoas comuns assumam o seu papel de obrigação? Você quer mudar o país ou quer apenas manutenção eleitoral para o seu mandato?
Convoquem a população! O povo tá sem dinheiro e sem o que fazer! A sociedade está pronta e o feriado do carnaval é a data perfeita para o primeiro protesto contra as Regalias da Classe Política, o Alto Custo de Vida da População e a atual Política Financeira e Econômica do Governo. Só não participa quem tem medo de perder mandato ou não se tornar elegível novamente.
Daniel Camilo
Jornalista e estudante de Direito e Ciências Políticas. Conservador de Direita e Nacionalista. Em 2022, concorreu ao cargo de deputado federal pelo Estado de São Paulo. Atualmente, está dedicado à escrita do seu primeiro livro, "Academia do Analfabeto Político”, uma obra que tem ênfase na ética política e no comportamento analítico do cidadão enquanto eleitor.