Investigação dentro da Globo tem novo desdobramento
08/01/2025 às 06:12 Ler na área do assinanteO Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) renovou, no último dia 27 de dezembro, o inquérito que investiga possíveis práticas monopolistas da Globo no setor de transmissões de futebol no Brasil. A apuração, que teve início em 2021, foi prorrogada até março de 2025, permitindo mais tempo para a análise de evidências e depoimentos coletados.
De acordo com despacho do órgão, a investigação acumulou uma quantidade significativa de informações, que exigem avaliação detalhada. Apesar disso, desde julho de 2023, não houve novas diligências relacionadas ao caso. Naquele período, o Cade enviou 34 ofícios a clubes de futebol e à Warner Bros Discovery, buscando esclarecer os contratos firmados para o Campeonato Brasileiro entre 2019 e 2024.
O objetivo do Cade é examinar as relações comerciais no setor e identificar possíveis irregularidades. Parte desse esforço envolveu solicitações para que as partes notificadas apontassem eventuais problemas em suas parcerias com a Globo.
Entre os relatos mais relevantes, o Flamengo e a Warner Bros apresentaram detalhes que reforçam a investigação. A Warner, durante reuniões com o Cade, informou que encerrou seu contrato com o Brasileirão, atribuindo à Globo o surgimento de entraves ao longo do acordo.
Clubes como São Paulo, Vitória (BA), Vasco e Cuiabá também responderam aos questionamentos do Cade. Em um ofício datado de 31 de agosto de 2024, o Flamengo relatou que sua iniciativa de transmitir jogos pelo próprio streaming, em 2020, foi prejudicada por ações da emissora.
Globo nega monopólio e destaca concorrência crescente no setor
A investigação tem como foco identificar práticas anticompetitivas por parte da Globo no mercado de transmissões esportivas. Contudo, a emissora nega as acusações e sustenta que os direitos de transmissão têm sido compartilhados com um número crescente de empresas.
Como exemplo, a Globo citou a aquisição dos direitos do Campeonato Brasileiro pela Record, que garantiu exclusividade sobre as transmissões da competição a partir de 2025, com um contrato válido por três anos.
O desfecho da investigação poderá ter implicações significativas para o mercado esportivo no Brasil, em um momento em que novos players entram no setor, prometendo mudanças na forma como o público consome o futebol nacional.
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da Redação