Tratamento dispensado a Adriana não coaduna com a gravidade dos crimes cometidos

08/08/2017 às 04:19 Ler na área do assinante

Não se justifica todo o protecionismo dispensado a ex-primeira dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo. É inaceitável, vez que teve participação fundamental na execução dos crimes cometidos pelo marido, notadamente na lavagem de dinheiro.

A justificativa para a tal ‘prisão domiciliar’ é medíocre e sem qualquer respaldo na realidade brasileira. Aliás, é comum ver no nosso sistema prisional mães amamentado dentro da cela.

Adriana, por sua vez, saiu para cuidar de seus rebentos, como se fosse uma mãe extremamente dedicada.

Quem cuidava dos filhos de Adriana Ancelmo quando ela estava em Paris, torrando o dinheiro ilícito desviado dos cofres públicos?

Ademais, sua situação atual é muito cômoda, sem qualquer controle. Alguns relatos dão conta de que ela invariavelmente descumpre a obrigatoriedade de permanecer em seu majestoso apartamento no Leblon.

De qualquer forma, nesta segunda-feira (7) finalmente o Ministério Público pediu a instalação de tornozeleira eletrônica na ilustrada ré.

É o mínimo exigível para uma mulher arrogante, sem escrúpulos e criminosa de alta periculosidade.

Amanda Acosta

amanda@jornaldacidadeonline.com.br

da Redação
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