Cristiano Zanin assumiu o protagonismo da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Galgou esta posição pela condição de genro do advogado Roberto Teixeira, compadre e dileto amigo de Lula desde a época em que o petista era um mero líder sindical.
Ousado e atrevido, o advogado assumiu a liderança da banca na defesa do ex-presidente, se entregou na tarefa e colocou a sua carreira em jogo.
Zanin depositou o futuro de sua carreira no sucesso ou insucesso da empreitada.
Talvez esta motivação não tenha sido um bom negócio para o ilustre causídico petista.
Zanin levou os embates com o juiz Sérgio Moro para o campo eminentemente pessoal e enveredou por um caminho tortuoso, adotando uma conduta deselegante, ofensiva, desrespeitosa e até criminosa, em face da gravidade dos insultos e das agressões cometidas.
O objetivo é livrar Lula, custe o que custar, para que ele, desta forma, possa disputar o pleito de 2018 e retornar à presidência.
Lula eleito, Zanin certamente será premiado com o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal. É o compromisso firmado.
Paralelamente, em todos os embates jurídicos com o magistrado da ‘República de Curitiba’, Zanin sofreu fragorosas derrotas. Perdeu todas para Moro, o que alimentou a sua ira e o tom das ofensas, calúnias e difamações perpetradas.
O juiz, sempre comedido, inteligente e perspicaz, vem colecionando farta documentação comprobatória da atuação criminosa do advogado.
Moro só irá usá-la na hora certa. Após o fim da Operação Lava Jato com a condenação definitiva de Lula e todos os outros envolvidos nas práticas nefastas de corrupção.
Dai, será a vez de Zanin, que certamente terá que sentar no banco dos réus e responder por todas as ofensas cometidas e pela indecente atuação criminosa.
Quem viver verá!
Amanda Acosta
amanda@jornaldacidadeonline.com.br