Daniel Silveira 'destrói' a máxima de que a justiça é lenta

Daniel Silveira, ex-deputado, preso em liberdade condicionada às condições impostas por Alexandre de Moraes, destruiu a tese de que a justiça é lenta do Brasil.

A justiça é célere!

Ao menos para algumas insignes personalidades.

Liberado para cumprir prisão domiciliar no dia 20 de dezembro, em pleno recesso judiciário, no dia 21 à noite se sentiu mal, ficando no hospital até a madrugada do dia 22.

Na manhã do dia 24 de dezembro por ordem de Alexandre de Moraes, Daniel Silveira foi novamente preso por descumprimento das condições impostas à sua liberdade.

Não sou jurista, portanto não entrarei no mérito da prisão (nem as condições de liberdade) imposta a Daniel Silveira.

O que poderia levar anos para alguns brasileiros, o controle da tornozeleira eletrônica de Daniel Silveira saiu do sistema prisional carioca, passou pela polícia federal,  chegou ao STF,  foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes,  que determinou a prisão de Daniel, encaminhou a PF e esta se deslocou à Petrópolis e o prendeu novamente. Tudo isso em pouco mais de 24 horas e em pleno recesso judiciário.

Uma justiça tão célere como a brasileira merece ser a mais cara do mundo, com gastos superiores a 1,6% do PIB.