Com a cara inchada, deputado diz que foi agredido por PM durante show e Polícia se manifesta (veja o vídeo)
23/12/2024 às 19:46 Ler na área do assinante
O deputado estadual Felipe Franco (União) utilizou as redes sociais para acusar a Polícia Militar de agressão durante o show do rapper Chris Brown, realizado no Allianz Parque, em São Paulo, no domingo, 22.
Ainda na sala da Polícia Militar dentro do estádio, o parlamentar iniciou uma transmissão ao vivo no Instagram, onde relatou os acontecimentos. Acompanhado de sua esposa, Inaê Barros, Franco afirmou ter sido alvo de violência policial.
"Polícia deu um soco na minha cara, certo? Tô aqui na sala, um 'pá' de polícia me tirando de louco. Aí, governador, beleza? Apanhei, certo, governador? Os caras vai (sic) fechar a porta e matar, nós, certo?", declarou ele na live.
O deputado também cobrou esclarecimentos do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), destacando que havia apoiado projetos voltados à Polícia Militar na Assembleia Legislativa.
"Sou deputado, pai, eu votei todas as cláusulas para esses caras em 2024", desabafou.
Segundo relatos de Inaê Barros nas redes sociais, o tumulto começou quando o casal foi impedido de trocar de camarote, apesar de portar pulseiras VIP que, supostamente, permitiam acesso a todos os setores do evento.
Após a negativa, houve uma discussão que escalou. Inaê alegou ter sido agredida por uma segurança e teve o celular derrubado. Felipe Franco, ao tentar protegê-la, teria sido atingido por socos desferidos por outro segurança, que seria membro da Polícia Militar.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) emitiu nota informando que o casal se envolveu em uma “confusão generalizada” com seguranças do evento, resultando em ferimentos a dois funcionários. A nota também afirma que, no posto da PM, o deputado teria desacatado os policiais presentes.
O caso foi registrado como lesão corporal e desacato na 1ª Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur). As partes foram orientadas sobre os prazos para representação criminal, e uma cópia do boletim de ocorrência foi encaminhada à Assembleia Legislativa, devido ao foro privilegiado do deputado.
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