Nada é mais desconfortante do que ouvir músicas que não se alinham com nosso gosto.
Podem ter qualquer ritmo, mas desafino e mau gosto nos afasta dessas bandas.
Assim é o atual governo.
Tentando reger uma banda enorme (CONGRESSO e JUDICIÁRIO) tudo o que se consegue ver são formações de grupos na banda em que cada um deles, e até mesmo individualmente, toca a música que lhe convém.
Onze de um lado tocando MÚSICA FÚNEBRE praticamente sozinhos, conseguem desagradar até aqueles que os aplaudiam.
De outro lado, centenas de músicos tentam concentrar-se para chegar a um ritmo mais agradável.
Porém sem sucesso.
Parte deles transformou-se em grupos que algumas vezes até procuram tocar uma mesma música, mas nunca o suficiente para a banda engrenar.
Enquanto isso os onze do canto vão emplacando seu ritmo fúnebre e tocam com tanta força e vigor que acabam sendo mais ouvidos que os demais, mesmo que a força.
E o que se verifica de fato?
Não há REGENTE.
O maestro não consegue se impor e sacode seus braços de um lado para outro sobrepondo melodias cada vez mais desafinadas.
Os lideres de cada ala musical por sua vez só produzem quando bem pagos e ainda assim a banda não avança.
Tinha tudo para ser uma boa banda, afinal ao maestro de agora foi entregue uma orquestra sinfônica com alguma desafinadas porém todos tocando a mesma música.
O maestro anterior regia a orquestra com sabedoria transferindo para seus líderes instruções em que mais e mais atraia o público por suas melodias perfeitas.
Hoje quando vemos palco com músicos e platéia vazia, constatamos a diferença do que ouvíamos antes e do que tocam agora.
Houve pragas no palco, mas ainda assim o regente anterior conseguiu dedetizar e a música continuou afinada com um ou outro instrumento insistindo em desafinar o conjunto.
E esse regente por onde anda leva multidões às ruas solicitando para que volte a reger a atual banda antes uma orquestra sinfônica.
Não há musica tocando por onde ele passa, mas a melodia do passado ainda paira sobre todos que insistem em que ele volte a reger o que restou da orquestra.
Mesmo o atual regente fazendo questão de culpar o anterior até mesmo proibindo e forçando demonstrar sua incapacidade de regência é e sempre será o público que ovacionará o artista.
A verdadeira música precisa retornar aos palcos e definitivamente abandonarmos essa banda que não toca nem mesmo para ela se ouvir.
Cada dia mais a música fúnebre dos onze do canto acabam ecoando e muitos músicos acabam desistindo de tocar por serem perseguidos.
A nós, OUVINTES, cabe a escolha da música correta.
Uma música que pode ter alguns desafinos, mas que nos faça bem aos ouvidos.
O antigo REGENTE está pronto.
Temos de trocar o atual, além dos grupos que tocam musicas paralelas.
Se Deus nos permitir ouviremos boa música, DE NOVO, a partir de 2026.
Jayme Rizolli
Jornalista.