O teatro dos malvadões da canhota!

19/12/2024 às 13:36 Ler na área do assinante

Esse tipo de teatro com cenas protagonizadas por reconhecidos marginais brigando entre si, já está ficando manjado demais.

A performance de certos políticos quando se prontificam a brigar, desentender ou até mesmo partir para agressão verbal, está ficando desmoralizada rapidamente. É um tal de “bobão” pra cá, seu “chato” pra lá, pisa aqui quem for homem, e coisas do gênero, é um enredo fracassado.

Veja o caso dos "desentendimentos" havidos entre o ex-presidiário e o Maduro da Venezuela. Alguém mais ouviu falar disso? 

Serviu para apenas dois objetivos: mostrar um falso afastamento entre as ideologias (mas não conseguiram, continuam como unha e carne) e assim dar fôlego, principalmente ao cidadão de nove dedos, pois avizinhava-se, naquele momento, tratativas geopolíticas internacionais do Brasil, mas que tinha olhos abertos de países democráticos no comportamento brasileiro. E ele, o ex-presidiário, claramente, estava mal na fita com outros líderes mundiais.

Em segundo lugar, internamente, desviava o foco do público para os fatos alarmantes decorrentes do desgoverno em questão, além de poderem agir em suas falcatruas nas sombras, como é costume da esquerda.

A Gleisi Hoffmann, presidente do Partido das Trevas, vira e mexe critica o governo do ex-presidiário e seus ministros, mas há 6 anos não tira a bunda da cadeira. Fica só no henhenhém.

O mesmo se dá agora com o MST. Já vem de longa data essas querelas públicas entre o líder João Pedro Stédile, do cavernoso movimento, e o líder do desgoverno. Desde os tempos da fatídica viagem à China, onde o invasor de terras estava na comitiva presidencial, Stédile não poupava críticas ao governo, principalmente no retorno de lá. Até parece que teve algum diretor de produção de olhos puxados na direção da peça.

Mas, claro, tudo da boca pra fora. Todas as benesses que recebe do governo continuam intactas, inclusive, com a vista grossa do judiciário (e também da imprensa) para os crimes de invasão que não cessam no país.

Um terceiro fator contribui para que esse teatro sempre esteja em cartaz. Essa falsa imagem de desavenças, dificulta, ou no mínimo constrange, quem quer desaprovar e desnudar a existência do bom relacionamento entre eles.

Para todos os efeitos, querem fazer crer que estão de mal - Belém, belém, nunca mais tô de bem!

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
  http://livrariafactus.com.br

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