Ameaça de chacina em evento com Janja e Lula faz PF agir rápido

A Polícia Federal (PF) entrou em estado de alerta no início deste mês devido a uma ameaça de chacina envolvendo a festa do Grupo Prerrogativas, que homenageou Janja. O evento também contou com a presença de Lula, ministros e desembargadores.

As ameaças, enviadas a membros do grupo – composto principalmente por advogados alinhados à esquerda e parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) – incluíam uma mensagem que prometia uma “chacina” com “dezenas de mortos” caso a celebração ocorresse. A mensagem, publicada pela jornalista Mônica Bergamo no jornal Folha de S.Paulo descreveu o encontro como “a festa da impunidade”.

Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas, classificou a ameaça como “grave e inquietante” e revelou que acionou a PF assim que tomou conhecimento do conteúdo. Em resposta, a corporação reforçou o esquema de segurança e abriu investigações para identificar os responsáveis pela intimidação. Segundo Carvalho, o grupo optou por manter a situação discreta antes do evento, evitando alarde.

“Nenhum de nós se intimidou. Conseguimos garantir que esse tema não fosse abordado antes da festa para não assustar ninguém, mas tomamos todas as precauções necessárias”, declarou.

O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, também confirmou o recebimento da ameaça, mas afirmou que a presença do presidente já era motivo suficiente para que a segurança fosse reforçada.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, acompanhou Lula no evento e orientou que o petista evitasse circular pelo salão para sua segurança, o que o desagradou, já que desejava interagir com os convidados.

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