Não foi o Banco Central que aumentou os juros: A realidade é dura, mas não pode ser ignorada

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É preocupante a declaração de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, ao afirmar que a alta da Selic é uma decisão “irresponsável, insana e desastrosa para o país”.

Odair Cunha (deputado petista), por sua vez, declara:

“Num último ato de sabotagem contra o país antes de deixar a presidência do BC, Campos Neto deixa claro, mais uma vez, que atua contra o Brasil”.

Esse tipo de comentário revela uma total falta de entendimento sobre o que está acontecendo, e ignorância nesse nível é fatal. Vamos aos fatos.

Há uma clara fuga de capital no país. Investidores estão deixando de renovar seus títulos públicos e, com o dinheiro dos resgates, comprando dólares.

Para tentar conter essa desvalorização do real, o Banco Central está vendendo dólares a preços baixos – uma estratégia para limitar a alta da moeda americana.

Mas o problema vai muito além disso.

O BC não tem como pagar a colossal dívida pública de 80% do PIB. Nada. Isso acontece porque nossos economistas investiram mal os recursos públicos, e grande parte desse dinheiro simplesmente desapareceu. Hoje, os títulos públicos têm zero lastro.

Esse cenário não é exclusivo do Brasil; é um fenômeno global que também explica, em parte, a valorização do Bitcoin como alternativa a economias frágeis e sistemas financeiros instáveis.

Agora, o governo Lula precisa de dinheiro novo para cobrir os resgates desses títulos. E como ele vai conseguir atrair novos investidores, enquanto outros estão saindo?

Elevando os juros, Gleisi.

Isso porque a ganância e a falta de visão de muitos investidores, principalmente da Faria Lima, ainda os levam a buscar rendimentos mais altos, mesmo com o risco evidente.

Importante esclarecer que esse aumento da taxa de juros não é para combater a inflação – aliás, juros altos tendem a ser inflacionários no curto prazo. Tampouco é uma medida para reduzir o déficit do governo Lula, que vai crescer ainda mais.

Gleisi, a responsabilidade por esse cenário é, em grande parte, sua. Como alguém que fez um MBA, era seu papel alertar sobre a falta de lastro dos títulos públicos.

A realidade é dura, mas não pode ser ignorada. A culpa não é do Banco Central. É do governo que você representa, que se recusa a enfrentar os fatos e prefere atacar quem tenta evitar um desastre ainda maior.

Stephen Kanitz. Consultor de empresas e conferencista brasileiro, mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e bacharel em Contabilidade pela Universidade de São Paulo.

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