Bendine, o maior financista da propina do PT, tem preventiva decretada por Moro
31/07/2017 às 21:41 Ler na área do assinanteAldemir Bendine, funcionário de carreira do Banco do Brasil, que por sua extrema competência no manuseio das finanças da propina chegou à presidência da instituição financeira e depois à presidência da Petrobras, foi pego pela Operação Lava Jato e trancafiado preventivamente no xilindró curitibano pelo juiz Sérgio Moro.
É mais um do estrelato da corrupção petista que acaba de se dar mal em função de provas contundentes coletadas pela Polícia Federal.
O funcionário do BB assumiu a presidência do banco em 2009 e selou sua ligação com o Partido do Trabalhadores.
No comando do BB, funcionou como arrecadador de recursos para a campanha de Dilma Rousseff, em 2010.
Assumiu depois a presidência da Petrobras e mesmo com a Operação Lava Jato em andamento, deu continuidade nas ilicitudes e roubalheira desenfreada dentro da empresa.
Na decisão exarada nesta segunda-feira (31), o juiz Sérgio Moro destacou que a PF apreendeu na residência de Bendine uma a anotação que dizia o seguinte: ‘encontro c/ motorista p/ dissuadi-lo a não depor no MPF’, corroborando que o investigado ameaçou o ex-motorista que denunciou o transporte de malas com dinheiro em espécie.
‘Embora seja conduta relativa a investigação pretérita, também autoriza conclusão, pelo modus operandi, de que a presente investigação e instrução está em risco, já que testemunhas poderão aqui ser igualmente intimidadas de forma indevida a não falar a verdade em Juízo’, pontuou Moro.
O juiz afirmou ainda que a viagem de Bendine ao exterior teria o ‘provável propósito’ de viabilização de encontro ‘às escondidas’ com o publicitário André Gustavo.
‘A aquisição de passagem de volta, por outro lado, não afasta de todo o risco de fuga, já que não significa que ela seria de fato utilizada, e, por outro lado, Aldemir Bendine tem dupla cidadania, no caso brasileira e italiana, com o que, caso se refugie no exterior, haverá dificuldade para eventual extradição (evento 1, anexo66) pela usual restrição de extradição de nacionais.
Presentes, portanto, múltiplos riscos, à ordem pública, à instrução e à aplicação da lei penal, a justificar a preventiva’.
Perdeu, Bendine!
É mais um espetacular êxito da maior operação contra a corrupção da história da humanidade.
da Redação