Fachin, Barroso, Lewandowski, Jair Bolsonaro e a segurança pública

11/12/2024 às 10:18 Ler na área do assinante

Ao que parece o STF gostou de interferir nas políticas públicas dos estados, principalmente onde os governadores são de direita, o que deve ser mera coincidência.

O ministro Edson Fachin proibiu a polícia carioca de fazer incursões nas favelas do RJ,  através da ADPF 635.

O resultado foi o fortalecimento do crime organizado, das facções criminosas, além de transformar as favelas cariocas num esconderijo perfeito para chefes criminosos de outros estados.

Agora o ministro Luiz Roberto Barroso determina que a PM de São Paulo volte a utilizar as câmeras em seus uniformes, o que pode ocasionar uma retração no excelente trabalho desenvolvido no estado de combate a criminalidade, principalmente ao tráfico de drogas.

Não se pode esquecer que São Paulo possui a menor taxa de mortes violentas do país de acordo com o Anuário 2024 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Para fechar com "chave de ouro" Ricardo Lewandowski, ministro recém aposentado do STF e ministro da justiça e segurança pública,  vem tomando decisões pra lá de heterodoxas.

Ao assumir o ministério se deparou com a primeira fuga da história dos presídios federais. Para solucionar o problema da fugas, determinou que não mais fossem divulgadas as fugas de presídios em todo Brasil.

Como solução a alguns atos isolados de violência policial, teve a brilhante ideia de sugerir que os policiais brasileiros utilizassem armas não letais para o combate ao crime.

Que autoridade, em sã consciência, sugeriria utilização de armas não letais por policiais num país onde os criminosos utilizam armas de guerra, fuzis que abatem helicópteros e carros de combate?

Não vou nem entrar no mérito da ingerência dos ministros do STF na administração dos Estados,  onde a competência exclusiva é dos governadores, mas a falta de visão sobre políticas públicas na área de segurança é notória.

Que os governadores não aceitem essa interferência do STF nos Estados de forma tão leniente.

Ah, o nome de Jair Bolsonaro está no título para que este artigo tenha maior alcance.

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

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