Cientista brasileiro é destaque internacional... mas por escândalo de fraude em 34 estudos acadêmicos

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Um escândalo de fraude científica noticiado na revista Science desta semana envolve um pesquisador brasileiro. O biólogo Guilherme Malafaia Pinto, do Instituto Federal Goiano.

Ele é investigado por ter usado o nome de cientistas reputados como "laranjas" para falsificar a revisão independente — feita por outros pesquisadores — de seus próprios estudos.

Segundo a plataforma Retraction Watch, que monitora o anúncio de artigos científicos "retratados" (cancelados e despublicados), Malafaia tem até agora 34 trabalhos colocados nessa condição. Todos os estudos questionados foram originalmente publicados na revista Science of The Total Environment (Stoten).

Segundo o Retraction Watch, esse número coloca o goiano entre os cientistas com mais estudos cancelados no mundo, em 21º lugar numa lista dos 30 campeões de retratações que o site mantém.

Segundo Michael Bertram, um toxicologista sueco que teve sua identidade roubada no processo de cometimento de fraudes, a Stoten entrou em contato com ele para avisá-lo do problema em maio. Em entrevista à Science, Bertram disse que se sentiu "enojado" pela história e decidiu vir a público para revelar a descoberta da fraude como forma de exemplo a ser dado.

Malafaia se defendeu publicando uma carta aberta de 28 páginas em seu site, negando todas as acusações contra ele. Ele argumenta essencialmente que a criação de contas de e-mail com identidade falsa e as trocas de mensagens com editores da revista em questão foram feitas por um hacker que teria invadido sua conta.

O procedimento editorial que teria sido fraudado por Malafaia é a chamada revisão por pares (do inglês peer review). Ela consiste em submeter o estudo de um especialista para revisão por outros especialistas não relacionados a ele. No meio acadêmico, uma aprovação via revisão por pares é pré-condição para publicar um estudo e validar formalmente os seus resultados.

A acusação é que o cientista acusado teria criado e-mails com nomes de outros cientistas para se passar pelos revisores de seus próprios estudos e tê-los então aprovados. Não foi preciso para isso um estratagema muito sofisticado, já que a própria Stoten havia pedido a Malafaia que enviasse o contato com sugestões de possíveis revisores. Em quase todos os estudos problemáticos, o brasileiro tinha coautores, mas ele era o "autor correspondente", ou seja, aquele encarregado de contato com editores.

As retratações foram todas feitas à revelia do autor questionado em decisão unilateral da Elsevier, a maior editora científica do mundo e proprietária da Stoten.

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